Gloria Maria fala sobre problema de saúde e agradece cura

Gloria Maria posa em um barco
Gloria Maria posa em um barco(Reprodução/Instagram)

Gloria Maria refletiu sobre os problemas de saúde pelos quais foi acometida no ano passado.

A jornalista, e apresentadora do Globo Repórter passou por uma cirurgia de emergência depois de se sentir mal em casa e descobrir um tumor no cérebro. Logo em seguida, ela foi internada com uma infecção pulmonar.

Ela posou neste sábado (23) em um barco a agradeceu por estar viva.

“Porque hoje é sábado e, graças a Deus, estou viva! Um ano atrás estava saindo do hospital depois de mais uma internação! Pouquíssimos apostaram na minha total recuperação! Apesar desse ano assustador, sou só felicidade e gratidão!”

Contra o politicamente correto

Gloria Maria viralizou há alguns meses ao criticar o politicamente correto, dizendo que as pessoas estavam chatas, e considerando que qualquer coisa hoje em dia, se transformava em racismo.

“Eu acho tudo isso um saco.  Hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. A equipe com que trabalho me chama de ‘neguinha’, de uma forma amorosa e carinhosa. Estou mais de 40 anos na televisão, já fui paquerada, mas nunca me senti assediada moralmente. O assédio é algo que te fere, é grosseiro, desmoraliza. Existe uma cultura hoje que nada pode. Tem que ter uma diferenciação, não dá para generalizar tudo. O politicamente correto é um porre. Acredito que o politicamente correto é o caráter, a honestidade. Esse mundo que a gente está vem muito da amargura das pessoas, não aceito”, disse em live com Joyce Pascowitch.

Ela disse que foi pega de surpresa por uma homenagem feita a ela quando entrou no programa.

“A produção do programa me mandou o material do acervo e revi coisas da minha história que não lembrava mais. Várias vezes me emocionei e chorei. Revivi momentos da minha trajetória e estou viva para recordar isso. Voltei em uma edição especial do Globo Repórter, nada é por acaso, Deus sabe o motivo. Esse programa fez eu reencontrar a Glória Maria vaidosa”

A apresentadora explicou que não acredita no “novo normal”, inclusive porque acha um termo bobo. “Ou é novo, ou é normal, vamos ter que partir para novos olhares. Nada mudou, mas algumas pessoas se viram melhor, começaram a se observar. É preciso uma pandemia para olhar para o outro?”

“Eu sou a pessoa mais isolada desse Brasil, são 10 meses, emendei a cirurgia com a pandemia. Não vi um mudo novo surgir nesse período. Viajei 40 anos sem parar e de repente estava em casa quietinha, observando. Vi coisas inacreditáveis, desamor, um mar de lama… Ou é novo, ou é normal, vamos ter que partir de novos olhares. Nada mudou, mas algumas pessoas se viram melhor, começaram a se observar. Será que é preciso uma pandemia para olhar para o outro? Isso é uma coisa da sua alma, não acredito nessa ajuda só porque é hora de ajudar. Ou você olha sempre para o outro, ou você não olha nunca”, disse sobre o isolamento.