Irmã de Paulo Gustavo publica foto emocionada: “Muito bizarro viver sem você”

Juliana Amaral, irmão do humorista Paulo Gustavo
Juliana Amaral, irmão do humorista Paulo Gustavo (Reprodução/Instagram)

Juliana Amaral, irmã do humorista Paulo Gustavo, que faleceu em decorrência da Covid-19, no dia 4 de maio, publicou uma foto em seus stories do Instagram nesta quinta-feira (17). Na imagem, ela que apareceu desolada pela morte de seu irmão:

“Tá muito bizarro sem você, irmão!”, escreveu ela que aparece chorando na cama.

“Eu estou assim 24hs, 53 dias desde a hospitalização do irmão. Ele é minha metade. A gente é melhor amigo. Minha mãe é uma rocha. Eu deveria estar consolando ela, mas ela que faz isso 24hs por mim”

Desabafo

Recentemente Juliana usou suas redes sociais para mostrar total indignação com o presidente Jair Messias Bolsonaro. No desabafo ela justifica que o comandante é responsável pelas quase 500 mil mortes no país:

“Sr. presidente, me disseram algo sobre o senhor ter postado condolências à minha família. Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão”

“Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid”, continuou. Durante a CPI da Covid, foi revelado que o governo federal rejeitou milhões de doses de vacinas, que poderiam ter salvado muitas vidas na pandemia”

“Também espero que o senhor não despeje sobre minha família os seus mais sinceros sentimentos, pois eu não os aceito. Não sei que sentimentos tem um homem que deixa um país inteiro entregue à morte. Guarde pra você seus sentimento tem um homem que deixa um país inteiro entregue à morte. Guarde pra você seus sentimentos e não nos obrigue a lidar com eles. Seus votos de pesar também peço que deposite em sua própria consciência, pois é sobre o seu governo que pesa a pior gestão desta pandemia mundial”

“Espero que o senhor saiba que meu irmão e você não tinham nada em comum. Vocês trafegam em vias opostas. Enquanto ele ia na estrada da vida, do afeto, da generosidade e empatia, o senhor vem pelas trevas, trazendo escuridão e morte. O Brasil que o senhor comanda carrega nas costas [tem] quase 500 mil filhos mortos, e dentre eles o meu irmão”, encerrou ela.