Jesuíta Barbosa, de Pantanal, passa por transformação após fim da trama

Jove (Jesuíta Barbosa) em Pantanal (Foto: Divulgação/TV Globo)
Jove (Jesuíta Barbosa) em Pantanal (Foto: Divulgação/TV Globo)

O ator Jesuíta Barbosa, o Jove de Pantanal, deu um fim definitivo ao seu contato com o personagem após o fim das gravações da novela das 21h. Nesta quarta-feira (5), o artista mudou seu visual e apareceu com os cabelos diferentes.

Em uma publicação realizada pelo cabeleireiro Augusto Allencar, o global, que estava com um estilo mais “largado”, surgiu com as madeixas mais curtinhas e com um tom mais escuro.

Depois de meses no Pantanal a pessoa volta. Largou a Juma e voltou para mim”, brincou Allencar.

Entre os comentários, os seguidores enviaram mensagens elogiando a repaginada que o ator ganhou nas mãos do hair stylist. “Meu! Vc arrasa! Serio.. só sucesso ❤️❤️❤️”, reagiu uma internauta.

“Fiquei com sdds do Jove 😢”, lamentou uma telespectadora da novela, que terá seu último capítulo exibido nesta sexta-feira (7). “Jesus amado que homem eh esse 🛐”, se derreteu outra pessoa.

Jesuíta revelou mudanças pessoais após interpretar Jove

O ator Jesuíta Barbosa experimentou o lado peão de seu personagem e garantiu que aprendeu bastante com o Joventino. Em recente entrevista para a revista Quem, o artista confessou que até mesmo a palavra “família” passou a ter um novo sentido para ele.

Segundo o global, as gravações da novela junto a uma grande equipe e o contato com o texto de Benedito Ruy Barbosa o fez refletir bastante. “Já saí uma pessoa diferente [da novela]. Fiquei muito próximo do Jove, em algum momento a gente se misturou, se transmutou, aconteceu uma simbiose”, confessou.

“Aprendi um sentido novo de família, porque é uma família toda atípica, tem o Zé Leôncio (Marcos Palmeira), um cara que declaradamente viveu coisas, tem uma mulher que ele não assume”, pontuou.

Segundo o pernambucano, os conflitos de Jove foram importantes para ele ter noção de dilemas profundos de sua própria história. “Tem erros que a gente pode entender que vão ser reparados com o tempo. Eu tenho questões com a minha família que eu acho que só daqui 10, 20 anos, eu vou conseguir resolver, então tudo bem“, declarou.

Jesuíta ainda aproveitou para elogiar a forma que a trama é apresentada para o público: “O interessante da novela é que a gente tem um enredo que contempla a possibilidade de pensamento”.

“Geralmente, [as novelas] têm um vilão, um mocinho, o bem e o mal. Pantanal discute morte, violência, instinto. Anda tudo muito invertido hoje em dia, focam na violência como algo positivo, gratuito, e na novela a gente lembra que a violência é uma outra coisa“, emendou.