Juliana Paes conta perrengue ao gravar Pantanal

Juliana Paes interpreta Maria Marruá no remake de Pantanal (Foto: Divulgação/TV Globo)
Juliana Paes comentou sobre a novela Pantanal (Foto: Divulgação/TV Globo)

Prestes a estrear no remake de Pantanal, com a personagem Maria Marruá, Juliana Paes disse na coletiva de imprensa da novela que, quase foi mordida por um jacaré ao gravar uma cena dentro do rio. Segundo a própria, ela só percebeu algo estranho pelo comportamento da equipe da trama.

“Tive uma cena para gravar no rio e estava boiando na água, com isso, meus ouvidos estavam submersos e não escutava nada. Só ouvia a movimentação da água. De repente, percebi uma movimentação da equipe. Tinha gente correndo e gesticulando. Quando me dei conta, eles estavam assustados porque um jacaré estava se aproximando. Acho que esse foi meu maior perrengue. Quase levei uma mordidinha de jacaré (risos). Estar no Pantanal é ter muita história para contar, de situações inusitadas e perrengues. Se vocês estiverem com tempo, posso continuar a manhã inteira falando”, disse.

Ao falar sobre o projeto, ela pontuou que o trabalho marcou a sua vida desde a sua estreia. “Pantanal é uma novela que está no imaginário da minha geração e foi uma honra poder interpretar uma personagem feita por uma atriz que admiro tanto”, apontou.

Vídeo polêmico

Nos últimos meses, Juliana Paes que foi detonada nas redes sociais após supostamente demonstrar apoio ao presidente Bolsonaro, fez um vídeo e disse que não era nem de esquerda e direita. Depois disso, ela deu uma entrevista ao jornal O Globo, e contou que se sentiu péssima com os ataques sobre a sua posição política.

“Fiquei instável, me desestabilizou. Pensei: ‘Fui respeitosa, não fui agressiva, o que pode ter feito surgir algo raivoso?’. Talvez, tenha subestimado meu poder de opinião. Tomou uma proporção maior do que eu podia alcançar. Recebi mensagens de Brasília, de advogados, juízes. Minha assessoria fez uma triagem do que era relevante ler. Porque era impossível ler tudo. Eu vivia um momento ótimo, quieta, cuidando das crianças. Mas comecei a receber mensagens e indiretas que me trouxeram aquela velha sensação de angústia. Não fiz aquilo para ninguém, só queria falar de mim. Talvez tenha levantado a bola sobre uma questão séria que vivemos, a dificuldade de conversar sem romper. E também sobre a real liberdade de escolha em se posicionar”, declarou.

Por fim, ela apontou que as pessoas não querem ouvir as outras. “Ninguém está disposto a ouvir o outro. Ninguém conversa de verdade. As pessoas precisam estar mais comprometidas com o resultado de seus debates do que com ganhar ou perder uma guerrinha verbal. Debater ideias não tem a ver com atacar, colocar o outro no lugar de quem não sabe nada, dizer que ele vive numa bolha porque não concorda com o tudo que você diz”, reclamou.