Eliminada com a maior rejeição da história do BBB, Karol Conká passou por um momento muito difícil após deixar o reality show. A rapper confessou que chegou a ter que segurar as lágrimas para conseguir cantar na grande final do programa, no dia 04 de maio.
Durante conversa numa live do site Popline, a cantora revelou como foi para ela fazer a primeira apresentação musical após sair do confinamento. Ela deixou o BBB21 com 99,17% dos votos e se tornou a participante mais rejeitada da história do reality.
“Tive vontade de chorar. Não queria chorar na apresentação. Passei muitos dias chorando todos os dias, foi uma coisa insuportável. E não quis chorar naquele momento”, admitiu.
“Os três finalistas não sabiam de nada do que tinha rolado aqui fora comigo. Queria levar um alívio para eles, que haviam acabado de receber a notícia da morte do Paulo Gustavo. Queria que eles ficassem mais leves, porque é assim que eu decidi viver”, disse Karol.
A rapper também relatou que antes de aparecer ao vivo na Globo cantando Dilúvio, sua nova música, ela preferiu ficar isolada quieta nos bastidores e que fez uma reflexão sobre o momento.
“Fiz uma mentalização num processo comigo mesma, fiquei muito quieta no meu canto. Já que a minha imagem e a minha fala despertaram tanto ranço nas pessoas, queria que aquele momento despertasse a reflexão sobre a vida, sobre a dor de viver”, revelou.
“Cada um tem suas camadas de dores, e eu estava falando com todos os seres humanos. Queria levar alívio e esperança, porque depois de um dia de dilúvio a gente consegue resgatar as forças”, declarou ela.
O drama de Karol Conká após o BBB21
Depois de sair do BBB21 rejeitada e “cancelada”, Karol disse em entrevista ao programa É De Casa que foi muito duro superar a rejeição e contou que pensou até em “desistir de viver”.
“[Quando saí] não consegui dormir direito. Hoje consigo dormir melhor, mas passei muito mal, fiquei tensa, triste para caramba, querendo desistir de viver. Então decidi aceitar a verdade. Eu fui uma pessoa péssima na casa mesmo e, a partir disso, comecei a buscar meio para não me sentir mais assim. Hoje eu tenho trabalhado isso com terapia e graças a isso tenho conseguido dormir melhor agora”, relatou.
“Não estou fingindo, fico triste quando as pessoas cobram que a gente reconheça nossos erros. E fazemos isso elas falam que é fingimento. Esse comportamento, na verdade, fala mais das pessoas do que sobre mim. O meu papel, que é reconhecer o erro, eu estou fazendo. O meu choro é verdadeiro”, declarou Karol Conká.
Publicitário, roteirista formado pela Casa Aguinaldo Silva de Artes. Escreve sobre TV e famosos desde 2013 | Contato: [email protected]
