Luciano Huck detona governo: “Não tem capacidade”

Luciano Huck (Reprodução/TVGlobo)
O apresentador Luciano Huck (Reprodução/TVGlobo)

O apresentador Luciano Huck esteve nesta segunda-feira, dia 7 de junho, no programa Papo de Segunda, exibido pelo canal pago GNT. Na ocasião, o famoso falou a respeito do documentário 2021: O Ano Que Não Começou, que acabou de ser lançado no GloboPlay.

Durante o bate-papo com a atração, o comandante do Caldeirão do Huck decidiu tecer críticas ao atual governo de Jair Bolsonaro, que ele admite não ter capacidade de execução. “A gente tem um governo que não tem capacidade de execução, as coisas vão ficando pelo caminho”, afirmou o marido de Angélica, que ainda reclamou do negacionismo que envolve a pandemia do novo coronavírus.

Esse negacionismo todo que a gente tem vivido nos cega um pouco na questão de procurar as coisas. A gente ouve os absurdos que tem por aí e fica em estado de choque”, disse. “Hoje o Brasil não tem capacidade de liderar nenhuma agenda global. Mas se você parar pra pensar o que a gente fez no século passado. O Brasil tinha respeito na arquitetura, na arte, na música, na ciência. A gente perdeu a capacidade de liderar qualquer agenda global”, opinou.

Documentário

2021: O Ano Que Não Começou fala sobre temas importantes como desigualdade, educação, racismo e antirracismo, entre outros. Ele questionado sobre o quanto a pandemia da Covid-19 influenciou no documentário, mas revelou que já estava incomodado antes mesmo disso.

Eu já vinha num incomodo crescente tentando entender como a gente poderia endereçar soluções importantes. As coisas que já vinham dando errado se aceleraram exponencialmente (com a pandemia). Decisões boas e ruins de governos que poderiam levar 10 anos, aconteceram”, contou, complementando sobre a vontade de mudar que isso lhe causou. “Ao invés de ficar amarrado ao negacionismo, ficar angustiado, ao invés de sofrer, vamos jogar luz.”

Apoio à solidariedade

Huck explicou que seu ponto de partida para o documentário foi o apoio à solidariedade. “Apoiar solidariedade. Apoiar quem tava na ponta, quem tava se movimentando. De outro lado comecei a buscar ideias: como a gente soluciona as coisas? Como a gente repensa o capitalismo, a educação, a tecnologia? Como se constrói uma renda básica?”, questionou ele, que voltou a citar a pandemia logo na sequência.

A pandemia trouxe temas pras primeiras páginas do jornal que antes não vinham – favela, desigualdade, racismo. Em vez de ficar reclamando da vida, vamos pensar ideias, soluções, não minhas, mas de muita gente competente”, concluiu o comunicador.