A ativista Luisa Mell usou seu perfil do Instagram para se defender das acusações que estava recebendo nas redes sociais após o resgate de um cadela em uma casarão em São Paulo.
A famosa foi acusada de sensacionalismo após invadir a casa de e realizar uma live da ação, que contou com a presença de policiais e imprensa. Em certo momento, a mulher, identificada como Margarida Bonetti, aparece gritando e tentando agredir a equipe de Luísa.
“O caso parou o país, eu nem sabia que ia ter tanta repercussão. Para quem não sabe da história, essa mulher escravizou uma mulher negra e analfabeta por 20 anos. Ela também era submetida a todo tipo de maus-tratos e, inclusive, apanhava. Ela também teve tumores no útero, um do tamanho de uma bola de futebol, e nunca teve atendimento médico”, disse.
“Ela conseguiu pedir ajuda a uma vizinha, o casal foi denunciado, o marido preso e Margarida veio para o Brasil e se escondeu durante 20 anos nessa casa. Ela é procurada pelo FBI, se escondeu nessa mansão que virou uma atração turística do bairro. Tanto ódio, um crime que jamais deveria ser perdoado”, continuou ela.
Ainda durante a conversa com os seguidores, Luísa utilizou uma ferramenta para questionar se a mulher deveria ser perdoada ou não, o que também lhe rendeu críticas. Ela também afirmou que, assim como a mulher escravizada, os animais de Margarida também estavam doentes e com câncer.
Se defendendo das críticas, Luísa disse que as pessoas estavam se confundindo e garantiu que apenas a Margarida é a criminosa da história. Ela disse que, apesar das dúvidas quanto a sanidade mental da mulher, ela deveria pagar pelo que cometeu.
“A criminosa é a Margarida. Não confundam as coisas. Ela nunca pagou pelo crime seríssimo que cometeu. E nem vai pagar. Inacreditavelmente. E tem gente ainda querendo transformar em vítima a vilã da história. Aqui não. Mesmo maluca, doida, desequilibrada, ela cometeu por 20 anos uma das maiores atrocidades. E na hora de fugir, ela não foi maluca”, disparou.
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História da mulher
O nome de Margarida Bonetti acabou ganhando destaque na mídia através de denúncias realizadas pelo jornalista Chico Felitti no podcast A Mulher da Casa Abandonada, da Folha de São Paulo.
Em cinco episódios, Chico revela detalhes impressionantes sobre a vida da mulher que vivia em um casarão abandonado em meio ao bairro de Higienópoles, área nobre de São Paulo. O caso acabou atraindo olhares e a curiosidade dos brasileiros, que ficaram chocados ao descobrir que a mulher foi acusada há mais de 20 anos de ter escravizado uma mulher negra nos Estados Unidos.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
