Manu Gavassi se transformou um exemplo de planejamento e profissionalismo no início deste ano após a participação no Big Brother Brasil. Ao sair de lá, ela fez contrato com grandes marcas, assinou uma coleção de calçados, mas seu namoro, que começou dentro do programa, acabou praticamente antes de começar, e ela usou o Twitter nesta segunda-feira(14) para falar sobre sua vida pessoal completamente bagunçada.
“Minha vida pessoal é de fato uma zona. Ainda bem que tô trabalhando direitinho”, disse a loira, que também estrelará uma série de comédia nonsense ao lado de sua amiga Bruna Marquezine na Netflix. Bruna inclusive foi uma das que curtiu tweet e deu apoio para Manu dizendo: “É sobre isso”.
Recentemente, Manu falou sobre as amizades que faz dentro do programa da Globo, e disse que às vezes fala por horas com as pessoas como se conhecesse há anos. “A união que eu tenho com essas pessoas que marcaram a minha vida, por exemplo, com a Thelminha e a Rafa (Kalimann), que foram duas grandes amigas, é uma união, é um tipo de conversa, de ligação que eu não tenho com muitas pessoas que eu conheço há anos, porque lá era outra noção de tempo, completamente diferente… De verdade, a sensação é de que a gente ficou um ano naquela realidade” disse ela à jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
Cria da internet, Manu colocou suas músicas no YouTube antes mesmo de ter uma gravadora, e falou sobre os haters, e coisas ruins que acontecem quando se expõe na internet. “Eu não ligo. Eu não sei o que aconteceu comigo este ano, não sei se foi essa experiência, não sei se eu transcendi alguma coisa… (…) Talvez eu seja uma alma velha, porque isso sempre me incomodou muito na internet… Essa cobrança. Para mim, eu prefiro a qualidade do conteúdo do que a quantidade”, começou.
“Eu estou voltando a fazer aula de inglês, quero fazer aula de francês… Então, um monte de coisas eu estou retomando e é online. Ainda bem que existe essa possibilidade… Mas, o acesso que a gente tem à vida alheia o tempo inteiro é algo que me assusta, é algo que adoece a gente, toda uma geração… E, eu temo pela galera mais nova que cresceu com isso, que não sabe qual é a referencia sem isso… Hoje em dia, eu desinstalo vários aplicativos do meu celular e vivo sem por dias. Depois, eu volto, faço o meu trabalho, exponho o que eu acho que tenho que expor, mostro o que acho que tem que mostrar, não mostro o que eu acho que não tem que ser mostrado… Então, eu estou constantemente buscando esse equilíbrio, mas, hoje eu vejo que estou num lugar bem legal”.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
