Marcos Mion fala sobre unhas pintadas

Marcos Mion
Marcos Mion (Divulgação/ Record TV)

O apresentador Marcos Mion, de 42 anos de idade, usou sua conta oficial do Twitter nesta quinta-feira (15) para relembrar as suas unhas pintadas no início dos anos 2000. Ele que recentemente não renovou com a rede Record e assinou com a Netflix, falou sobre a sua originalidade e coragem há 20 anos.

“Em 2000, eu brinco que tinha que ser macho mesmo pra usar as unhas pintadas na TV! Era, no mínimo, disruptivo! Mas teve um movimento de moleques pintando também e fortalecendo a originalidade e ousadia!”, disse ele.

Marcos Mion
Marcos Mion (Reprodução/Twitter)

Orgulho autista

Em recente entrevista à Folha De S.Paulo, o comunicador contou sobre o dia do Orgulho Autista, que é celebrado no dia 18 de junho. Mion, que é pai do Romeu, de 16 anos de idade, ressaltou a importância de dar voz a causa dos autistas:  “Autismo não é só uma causa. É propósito ter um microfone poderoso para ser a voz do meu filho e dos 2 milhões de autistas no país.”

Sobre ser um pai presente, o apresentador sofre por não estar 100% presente em alguns momentos:

“Ser bom pai não é ganhar o troféu de pai amigão, o mais legal do ano. Não tenho problema em dizer não e pôr limite como educador. Sofro por estar na metade para o fim do período em que a necessidade da minha presença é 100%. O desmame está sendo uma treta. Converso com minha mãe semanalmente. Ela é presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise”, disse.

Evolução do Romeo

A respeito da evolução de Romeo, o comunicador afirmou que além dos cuidados dos profissionais, a presença contínua dos pais dando paciência, amor e dedicação é fundamental para o progresso dele:

“Fomos para os Estados Unidos pela primeira vez quando Romeo tinha 3 anos. Voltamos todos os anos em busca de terapias e testes que não existem no Brasil.Nessa temporada, estávamos ansiosíssimos para fazer um teste com um aparelho que lê a atividade cerebral 24 horas. Romeo toma remédio desde pequenininho, nunca se sabe que hora vai poder parar, com medo de que a epilepsia volte. Um terror para todo pai e mãe de autista”, falou.

Não existe tratamento que seja mais efetivo do que amor, paciência e dedicação. Não adianta ter os melhores profissionais e delegar seu filho a eles. É a presença constante dos pais que vai fazê-lo evoluir. São crianças que demandam atenção 24 horas, enquanto você tem de trabalhar, ser pai dos outros filhos”, finalizou ele.