“Não adianta chorar por Paulo Gustavo e sair sem máscara”, diz Fátima

Fátima Bernades faz homenagem a Paulo Gustavo no Encontro (Reprodução)
Fátima Bernades faz homenagem a Paulo Gustavo no Encontro (Reprodução)

A tristeza de Fátima Bernardes pela morte de Paulo Gustavo foi tomada pela raiva na manhã desta quarta-feira (5), no programa Encontro. A apresentadora usou o espaço da atração matinal para fazer um protesto contra o governo brasileiro.

Revoltada pela morte do artista, Fátima falou sobre a irresponsabilidade dos governantes e também de alguns brasileiros, que não têm se protegido da melhor maneira para barrar a proliferação do Covid-19.

Ainda muito emocionado com a perda do comediante, Fátima disse que é importante que as pessoas entendam a importância de não aglomerar e do uso das máscaras.

“Não adianta hoje você chorar pelo Paulo Gustavo, pela morte de pessoas queridas, e sair na rua sem máscara, aglomerar desnecessariamente. Não estamos falando do trabalhando do ônibus. Estamos falando as pessoas que estão fazendo festas clandestinas. Isso é um absurdo. Isso é crime”, disse a apresentadora.

Em outro momento Fátima cobrou uma atitude dos governantes, por conta da demora da vacinação chegar em alguns municípios brasileiros.

“O que falta para esse país distribuir máscara para as pessoas que não têm condições de comprar? Não tem vacina, então precisamos de máscara. Não estamos apenas tristes, mas indignados. Estamos revoltados. É muito ruim quando a tristeza e a indignação se misturam à raiva. É um sentimento que eu não gostaria de sentir nesse momento”, finalizou.

Criticou Rodolffo do BBB21

No último mês Fátima Bernardes também soltou o verbo a falar sobre outro assunto importante, o racismo. A apresentadora usou o espaço do programa para comentar um caso que aconteceu dentro do Big Brother Brasil.

A comandante do Encontro mandou um recado para o cantor Rodolffo, que foi alvo de críticas nas redes sociais após fazer uma “brincadeira” com João Luiz Pedrosa, ao comparar o cabelo dele com o de uma peruca de homem das cavernas.

“É muito recorrente, né? A Camilla [de Lucas] já falou disso mais de uma vez, o João, a Lumena, várias pessoas falaram disso durante o jogo. Eles ficam cansados. ‘Ah, mas me explica’, ‘me diz quando eu tiver errado’. Só que, para várias outras coisas na nossa vida, a gente não fica pedindo para alguém explicar toda hora. A gente vai atrás, corre atrás de informação”.

“É isso que falta, assumir uma postura de comando sobre o que a gente quer falar, dizer, saber. Se a gente não corre atrás de se informar, vai continuar fazendo tudo errado, esperando que a pessoa tenha a coragem e a disposição de dizer: ‘Olha, você está errado’. Não, somos nós que temos que correr atrás disso. A gente é que tem que estudar, ver o que está fazendo de errado e por quê. Os tempos mudaram”.