Nicolas Prattes já atuou em algumas produções na Globo, e vem se destacando no elenco da novela Todas as Flores, disponível no Globoplay, onde vive o personagem Diego. E, de acordo com o artista, ele quem escolheu o personagem sofredor, criado por João Emanuel Carneiro.
“Na TV a gente tem uma necessidade real de gravar 200 capítulos, e muitas vezes a gente grava cena que tem certeza que já gravou (…) a gente costumava brincar falando que é ‘porque a senhora tava lavando a louça e não assistiu ontem a novela’. Então, a gente tem que contar isso de novo, aquilo que a gente chama de ‘barriga’ na novela”, afirmou o famoso ao site Popline.
Ainda de acordo com o galã, as cenas gravadas em Todas as Flores fazem mais sentido do que em uma novela feita para a TV aberta.
“E no streaming não tem, todas as cenas são com um propósito real, elas são feitas uma vez só porque sabemos que o público tá acompanhando aquele capítulo ali, vendo com uma atenção maior. Não é nem cinema, nem novela, é um pouco híbrido (…) As cenas tem um propósito de estar ali, não é só para rechear o bolo”, disparou.
Segundo Nicolas, para viver Diego, que é preso injustamente, ele se preparou durante três anos. Para ele, se tratou de uma boa escolha viver o personagem problemático.
“É uma preparação de três anos, porque eu fui convidado para essa novela em novembro de 2019. Na verdade, eu fui convidado para dois personagens, e aí eu perguntei quais eram, me falaram um e depois me falaram o Diego, eu falei: ‘não, eu sou o Diego’. Eu acredito que o elenco inteiro foi escolhido a dedo. A gente teve uma série de mudanças nessa novela e, hoje, com o retorno do público, eu vejo que cada uma delas foi para o bem. Ter uma resposta tão rápida do público também só me afaga o coração. Me sinto muito feliz com isso, porque foram três anos de pesquisa”, desabafou.
História real
Na entrevista, Nicolas Prattes detalhou o que realmente pensa sobre a história do personagem e admitiu sentir uma grande empatia do público com os desafios de Diego.
“Você liga qualquer rádio ou televisão, e você vê uma mãe que perdeu o filho, ou um filho que perdeu a mãe, por tráfico de drogas, bala perdida ou porque não tinha material no hospital público. Então, eu sinto uma empatia do público tão grande porque o Diego é um brasileiro, clássico, sofre pra caramba e ninguém sabe como é que esse cara tá vivo. (…) Acredito que esse retorno positivo vai muito para esse lugar da empatia”, afirmou ele.
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.