Palmirinha recebe alta do hospital

Palmirinha
Palmirinha (Divulgação)

A apresentadora e empresária Palmirinha Onofre recebeu alta do hospital em que estava internada há pouco mais de uma semana. Conhecida como a vovó mais famosa do Brasil, ela estava sob cuidados no hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo para tratar um distúrbio metabólico.

Ela havia dado entrada na instituição após ter uma crise de vômito e segundo sua assessoria, como ela tem 89 anos, a mantiveram em segurança na UTI do hospital como forma de precaução.

“O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, informa que a paciente Sra. Palmira Nery Silva Onofre, a Palmirinha, teve alta hospitalar na tarde de hoje, 12 de dezembro”, diz o boletim hospitalar divulgado para a imprensa neste sábado (12) e assinada pelos médicos Marcelo Oliveira Santos e Antonio da Silva Bastos Neto.

Segundo informações de seus familiares ao UOL, o problema de Palmirinha era falta de sódio, e ela passou por uma reposição. Ficou na UTI do dia 01 quando foi internada até o dia 09, quando foi levada quando foi levada para a área comum de internação. Em uma entrevista de 2018, ela contou que a maturidade trouxe para ela uma estabilidade financeira e profissional que ela não teve antes quando se casou aos 19 anos. Seu marido, combinou que manteria a casa para que ela apenas cozinhasse, mas segundo ela, as contas estavam sempre atrasadas, tanto que ela chegou a passar fome. Para completar, ele era violento com ela.

“É uma covardia do homem que bate em uma mulher, principalmente quando se tem filho. Elas sabiam das agressões, mas nunca presenciaram. Aguentei muito tempo, mas, quando a minha segunda filha casou, pus ele para fora. Ele já tinha outra mulher. Mesmo assim, me perseguia”, disse ela que relata ter perdoado o marido, tendo cuidado dele até a morte em 1986, após ele ser diagnosticado com um câncer na boca.

Ela contou na ocasião que tem uma única amiga há mais de 40 anos, a cabeleireira Hilda. “Eu não tenho amiga, sabe? Só tenho uma pessoa que sabe da minha vida desde que comecei a trabalhar. Como não tinha telefone, passava no salão dela com salgadinhos para vender. Ela também anotava minhas encomendas. Já fui convidada para fazer meu cabelo no salão de Jacques Janine (tradicional em São Paulo), mas não deixo a Hilda. Fazia meu cabelo e unha quando não tinha dinheiro, e agora que posso pagar vou a outro salão?”, disparou ela que lançou uma rede de cafés com seu nome em São Paulo.