Paul McCartney diz que casamento reprime seus sonhos íntimos

Paul McCartney
Paul McCartney (Reprodução)

Paul McCartney tem 78 anos, mas ainda tem sonhos sexuais, embora os reprima por ser um homem casado, segundo contou em uma entrevista recente.

Ele é casado com a empresária Nancy Shevell, e tocou nesse assunto quando foi perguntado pelo jornal americano The New York Times qual havia sido seu sonho mais recente.

A pergunta aparentemente descabida foi feita porque o Beatle já chegou a dizer que é inspirado em sonhos, por seu amigo John Lennon, morto em 1980.

“[O último sonho] foi de natureza sexual. Mas foi muito legal. Muito interessante sonhos de natureza sexual quando você é casado”, disparou ele. “Sua cabeça de casado está no sonho dizendo: ‘Não faça isso. Não vá por ali’. E só para você saber, eu não fui. Ainda assim foi um bom sonho”.

Ele explicou que outros sonhos que ele teve no passado, também inspiraram músicas, como Let It Be, do último álbum lançado pela banda, que foi criada depois de um sonho que teve com sua mãe, que morreu quando ele tinha 14 anos. “Let It Be veio de um sonho em que minha mãe havia dito essa frase. Eu acredito muito nos sonhos. Eu tenho uma grande lembrança dos sonhos”.

Recentemente, ele contou que ainda se consulta com John Lennon quando vai escrever suas músicas. Ele disse que mesmo com mais de duas mil ideias de músicas no telefone, ele às vezes não consegue transformar aquilo em música de verdade: “Estou trabalhando em um no momento que estava indo em uma direção, mas não gostei da letra. Este teria sido o ponto em que John e eu teríamos dito: ‘Quer saber, vamos tomar uma xícara de chá e tentar repensar sobre isso’”, disse.

O cantor ainda foi questionado sobre sua ligação com o falecido, e se ainda pede a opinião dele em seus novos projetos: “Sim, frequentemente. Colaboramos por tanto tempo, eu penso, ‘OK, o que ele acharia disso? O que diria agora?’ Ambos concordamos que esta nova música sobre a qual estou falando não vai a lugar nenhum. Então, em vez de ficar sentados, nós iríamos destruí-la e começar novamente”, destacou.

“Eu me lembro de tentarmos pegar uma carona para a Espanha uma vez, mas só chegamos até Paris. Gostamos tanto que ficamos lá, só nós dois. Ficamos neste pequeno hotel em Paris; era tão barato que tinha pulgas. Minha mãe era enfermeira, a gente era muito higiênico, aí você acaba [em um lugar como esse] – que droga! Essas coisas unem [as pessoas]. Tive ótimas experiências de carona com John e George. George e eu fomos para o País de Gales uma vez, acabamos em Harlech. Outra vez, decidimos ir para o sul de Liverpool. Acabamos em Exeter. Encontramos um clube da Legião Britânica onde conseguimos tomar uma cerveja. Então, quando penso nos 80 anos de John, essas são as coisas em que penso. Fico feliz por ter compartilhado tudo isso com ele”.