Solange Almeida relembra problema no pulmão e faz alerta

Solange Almeida comentou sobre cigarro eletrônico (Foto: Reprodução)

Depois de se casar e retomar com a agenda de shows, Solange Almeida participou do podcast EmPODeradas, e disse que teve um grave problema no pulmão por ter usado cigarro eletrônico. Ela aproveitou para deixar um alerta aos fãs sobre a sua situação.

“Eu não tinha falado disso até hoje e queria que isso servisse de alerta para as pessoas. Em 2020, final de 2020, fui apresentada ao cigarro eletrônico, estava com uma turma e tal. E aí comecei a usar aquilo e virou aquela coisa de: ‘c*r*lho, é bacana isso aqui! Eu vou usar!’ Aí comecei a usar. E deixei de fumar [cigarro normal] em 2005. Eu era fumante e comecei a usar o cigarro eletrônico”, falou.

Ao prosseguir com o assunto, a ex-vocalista do Aviões do Forró disse que esperava o momento certo para falar sobre o ocorrido. Ela também citou Zé Neto, que chegou a adiar os shows por causa do problema causado no pulmão.

“Quando eu fui ver, quando eu fui dar conta de como eu estava, eu já estava, digamos que, realmente viciada naquilo, sabe? De acordar com ele do meu lado, na cabeceira da minha cama. Começou em uma festa particular e vi aquilo: ‘que interessante! Não tem nicotina! Não tem não? Me dê aqui! É um vaporzinho e não sei o quê’. Rapaz, meu amor, saborzinho que quase perdi foi tudo… Do meu pulmão ficar lascado, entendeu? Quem passou por isso foi o Zé Neto e passei a mesma coisa, porém foi algo que eu estava esperando o momento certo para falar”, afirmou.

Crise de ansiedade

Em um tom de arrependimento, Solange Almeida declarou que o processo para cortar o vício não foi fácil, e lhe gerou diversas crises de ansiedade e sensações horríveis.

“Foi um processo muito difícil, de ansiedade… Aquilo começou a me trazer um estado de ansiedade que vocês não têm ideia do que eu passei. Eu ouvia vozes. Eu usava aquilo e com o cigarro eletrônico, eu comecei a sentir coisas que eu não sentia. Era uma ansiedade, crise de pânico, uma série de coisas que depois fui ver de pessoas que deixaram de usar que sentiram a mesma coisa, do que ele desencadeava em você. Mas hoje as pessoas usam de forma normal, vejo crianças usando. Eu comecei a ter crise de pânico de parar o carro, ainda usando o cigarro. Eu tinha um em cada bolsa. Por semana eu usava três bolsas”, comentou ela.