Thaila Ayala preserva sua cidade natal depois de relatar infância violenta

Thaila Ayala
Thaila Ayala (Divulgação/ TV Globo)

A atriz Thaila Ayala, de 35 anos de idade, voltou às suas redes sociais neste sábado (5), para explicar uma fala da última quinta-feira (3), quando a artista expôs em detalhes sua infância violenta que teve na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

Na circunstância, a artista respondeu uma pergunta de um de seus seguidores sobre se já havia brigado na rua, ela afirmou: “cresci num lugar muito pobre e muito violento, então sim… Nunca gostei de briga, hoje tenho pavor, mas nessa época era ou ia pra cima ou apanhava”

A alegação de Thaila criou bastante críticas, especialmente dos moradores de  Prudente, que declararam que a atriz estaria falando mal da cidade. Através de vários stories, ela explicou estar falando da vivência que teve, não necessariamente da região em si.

“Esses stories são direcionados aos meus conterrâneos… Nenhuma [das minhas respostas] foi direcionada a minha terra, minha cidade natal. Ninguém me perguntou sobre Prudente, o que ela representa, sua potência, sua riqueza. Para quem não conhece,  Prudente é uma cidade grande, referência no estado de São Paulo, referência em muitas coisas, n agropecuária, na cultura, educação. É uma cidade universitária, pessoas do mundo inteiro vão pra lá estudar medicina…  Eu estava falando da minha realidade, em momento algum falei da cidade”

A paulista alegou ainda os casos de violência que viveu ali naquela região:

“Eu tive um vizinho, Sandro, que morreu esfaqueado, um crime horrendo que nunca esqueci quando morava no Jardim Mediterrâneo, um caso de homofobia. Ele morava em frente ao ponto de ônibus, pra ser mais precisa. Acordei hoje com uma mensagem de um crime horrivel de homofobia que aconteceu em Santa Catarina, infelizmente são crimes que estão presentes todos os dias, em todos os lugares do mundo. Outra coisa que falei da minha história foi da minha vizinha. Para quem perguntou, sim, ela está viva e é sim uma história de superação.Eu a reencontrei 20 anos depois, há uns 2 anos e ela está bem e me enche de orgulho como a mãe incrível que ela se tornou, não tenho nem palavras para falar o que essa menina passou na vida e nem contei tudo aqui. E é outra coisa que acontece em qualquer lugar do mundo, violência doméstica, e isso não interessa se o bairro é rico, pobre, se é em São Paulo, no Rio de Janeiro. Isso acontece em todos os lugares e era disso que eu estava falando, de uma realidade muito específica da minha história”,  relatou ela em sua conta oficial do Instagram.