Thiago Oliveira celebra representatividade e nova fase na TV Globo

Thiago Oliveira comentou sobre representatividade (Foto: Reprodução)

Aos 36 anos de idade, o jornalista esportista Thiago Oliveira é uma quebra de tabu quando o assunto é superação. De cargo na TV Globo, comandando o programa “Esporte Espetacular”, aos domingos, o muso conversou com a revista Quem e celebrou a conquista.

“Desde os 12 anos eu falava que queria ser apresentador. Nunca me esqueço dos eventos em casa que organizava com a minha família quando eu tinha essa idade. Entrei no ar em 2007, em um programa de vendas. Logo depois surgiu a oportunidade de fazer um programa voltado para o esporte. Abracei e não larguei mais”, começou ele.

Racismo

Em um outro trecho da entrevista, Thiago Oliveira destacou o racismo que negros enfrentam em todos as áreas da vida. Ele chegou a mencionar uma situação de sua infância.

“O racismo está em todos os cantos. [Na infância] Não entendia por que eu não podia correr na rua ou colocar o capuz na cabeça se estivesse com frio. Só fui entender depois. Não é à toa que crescemos com esse receio de sermos apontados como os errados. Na escola, sempre que sumia uma borracha ou um lápis, a primeira coisa que faziam era olhar pra mim. E tenho a sensação que isso acontece até hoje, em outras proporções”, comentou o galã.

Esporte Espetacular

Questionado sobre a forma que encarará o “Esporte Espetacular”, o artista afirmou que sente com uma responsabilidade imensa, já que se trata uma atração muito querida em sua vida e na dos telespectadores.

“É uma grande responsabilidade. O Esporte Espetacular faz parte da cultura do brasileiro. Um programa que fala com quem ama o esporte e com quem procura histórias inspiradoras. Lembro que quando eu era criança, tomava café da manhã na sala só para assistir ao programa com a minha família”, apontou.

Em seguida, o influenciador ainda revelou que não há uma fórmula mágica para nada, e que em tudo ao longo de sua trajetória, tenta seguir o seu coração e ser ele mesmo.

“Com certeza! Não existe uma fórmula, de ter que ser de tal jeito. Existe apenas ser você mesmo, deixar seu coração falar e fazer seu trabalho. O esporte é leveza, é alegria. Mesmo em uma derrota de um time, vai existir a alegria do outro lado. No programa, além de alguns quadros que vão trazer essa linguagem, vou receber sempre um comentarista no estúdio, o que vai facilitar ainda mais essa troca de ideias”, finalizou.