Carlos Alberto não aceita demissão do SBT: “A Praça é minha”

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Carlos Alberto Nobrega fala sobre possível demissão.(Foto Reprodução).

Durante uma entrevista no podcast Flow News, apresentado por Carlos Tramontina, Carlos Alberto de Nóbrega revelou o que faria se fosse afastado do comando de “A Praça é Nossa“. O humorista foi direto ao responder sobre a possibilidade de ser substituído na famosa atração do SBT.

Se alguém da direção do SBT chegar para você e disser: ‘Carlos, vai dar uma descansada e vamos colocar fulano no seu lugar’. O que você faria?”, perguntou Tramontina. Sem hesitar, Carlos Alberto afirmou: “Peço demissão e vou embora, porque aquela ‘Praça’ é minha e ninguém põe a mão!

Carlos Tramontina, buscando entender melhor a posição do humorista, perguntou se ele se sentia dono do programa por causa de seu pai. Carlos Alberto prontamente respondeu: “Não, por merecimento, modéstia à parte. Meu pai morreu muito cedo, e eu tenho mais anos de televisão do que ele teve de vida. É por isso que não gosto de comparar a ‘Praça da Alegria’ com ‘A Praça é Nossa’. Ele fez o programa por 14 anos, e eu estou fazendo há 36.

 

Carlos Alberto de Nóbrega faz revelações sobre Silvio Santos

Carlos Alberto de Nóbrega, de 88 anos, compartilhou sua tristeza ao ver a vaga de Silvio Santos, de 93 anos, sempre vazia quando estaciona no SBT. Em entrevista ao Flow News, ele revelou que tentou encontrar Silvio em duas ocasiões diferentes, mas não conseguiu.

A última vez que falei com Silvio foi em 2020, quando recebi o Troféu Imprensa. Já se passaram cinco anos sem conversarmos, porque amigos de verdade não levam problemas. Um verdadeiro amigo não leva problemas”, explicou Carlos Alberto.

Ele detalhou sua abordagem: “Quando tenho autoridade para resolver as questões, faço isso sem recorrer a ele, pois sei que ele prefere assim. O Silvio só fala quando quer, e respeito muito isso”.

Carlos Alberto expressou sua saudade: “Sinto uma falta enorme dele. Esta semana, comentei que queria vê-lo, mas ao mesmo tempo não queria, porque quando nos conhecemos, eu tinha 18 anos e ele 24. Começamos juntos, vi Silvio crescer e se tornar um ícone da comunicação. Gostaria de vê-lo envelhecer como eu, mas também não tenho coragem, porque quero preservar a imagem dele como aquele cara dinâmico, quase um robô”.