O rapper Filipe Ret foi surpreendido na manhã desta terça-feira (19), após se tornar alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O artista tem sido acusado supostamente distribuir drogas em uma festa com “open de maconha”.
Nas primeiras horas do dia, o artista foi acordado com a polícia na porta do quarto de hotel que estava hospedado em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro. Filipe, que teve o celular apreendido, foi autuado por porte de entorpecentes.
Além do quarto de hotel, policiais também cumpriram cinco mandados de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor. Entre os locais, um estúdio que fica no bairro do Flamengo, além da casa onde ele mora.
A investigação envolvendo Filipe foi iniciada no final do último mês. Tudo começou após viralizar nas redes sociais que o artista comemorou sua festa de aniversário com distribuição gratuita de maconha.
“Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, diz o delegado titular da DRE, delegado Marcus Amim para o G1.
Neste final de semana, Ret já havia alertado aos seguidores que estava passando por um momento delicado. Pouco depois de realizar um show em Cuiabá, capital de Mato Grosso, ele explicou atraso. O rapper disse que perdeu a hora por conta de uma batida policial em seu camarim.
“Com aquela energia, atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccass, dois artistas da Nada Mal, não puderam fazer o show. Não aconteceu nada, os caras [polícia] não encontraram nada, só foram para atrasar o evento. Dois moleques super-honestos perderam os shows deles, por conta dessa mentalidade”, declarou Ret.
Anitta defendeu
Na semana passada, Filipe Ret e Anitta fizeram uma live especial no Instagram para celebrar o lançamento do clipe Tudo Nosso, parceria entre os dois. Durante a transmissão, a diva pop aproveitou para defender a legalização da maconha.
Sabendo da repercussão sobre a possível investigação de Ret por conta da festa polêmica, Anitta desabafou. Ela comentou sobre a perseguição que usuários de maconha acabam sofrendo e afirmou que isso não tem efeito positivo.
“Acho que proibir as drogas não faz com que as pessoas parem de usar. Em vez de estarem colaborando com essa guerra na favela, que só mata o pobre, gente que não tem nada a ver com isso, e só deixa rico esse povo que não paga imposto e que lava dinheiro, tinha que virar empresa, gerar emprego”, disse.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
