Alvo de muitos elogios por sua beleza aos 50 anos, Alessandra Negrini tem visto sua imagem mudar na era das redes sociais. A atriz comentou em entrevista ao portal Uol como tem visto a relação estreita com os seguidores.
Se considerando uma pessoa discreta, Alessandra relembrou que no passado chegou a mudar do Rio de Janeiro para São Paulo, apenas para fugir dos holofotes. No entanto, hoje em dia a artista confessou que tem gostado de interagir com os seguidores de maneira direta.
“Quando tinha muito paparazzi, eu já não aguentava mais. Em São Paulo era bem mais tranquilo. Então, quando me mudei, a coisa acalmou. Mas isso também é algo do passado. Agora tudo mudou. Depois das redes, você é que dá o tom da sua privacidade e diz até aonde quer ir. Antigamente, o assédio era maior mesmo, e São Paulo foi uma saída para mim”, lembrou.
A famosa contou que no início tinha vergonha de fazer publicações nas redes, mas logo se acostumou e foi descobrindo novas formas de interação.
“Fui descobrindo aos poucos. No começo, eu tinha vergonha de ficar postando, fazendo cara de linda, me enaltecendo. Tinha muita vergonha. Dizia: ‘Meu Deus, que coisa ridícula. Como posso fazer isso?’. Aí eu fui me acostumando, vendo que o jogo é este e que eu tinha que fazer parte dele”.
“Descobri um lado que acho legal, que não é só ficar postando foto de linda, mas também brincar. É importante para as pessoas me conhecerem e terem acesso. E elas gostam. Comecei a encarar aquilo como algo legal, não só de vaidade, mas de comunicação. Só que até hoje às vezes vou postar uma foto e fico num dilema: ‘Será que posto isso? Que vergonha. Com a situação terrível que estamos vivendo, vou fazer uma cara aqui tomando sol, de linda?”.
Ainda durante a entrevista Alessandra comentou sobre os elogios que acaba recebendo. A artista fez um paralelo com época onde existiam “símbolos sexuais” no meio artístico. Sem gostar do rótulo, a gata, que já sofreu muito por conta disso, aponta que tem visto um carinho diferente dos fãs.
“Vejo outras pessoas que fazem isso muito mais. As pessoas gostam de mim pela minha… Não sei dizer. Acho que é além disso, mais uma coisa no olhar”, explicou ela, que está brilhando na série Cidade Invisível (Netflix).
“Pelo menos eu quero acreditar, acho que é mais profundo do que isso, do que essa superficialidade. Ainda bem que não existe mais esse negócio de símbolo sexual, isso é totalmente ridículo. Estamos em tempos melhores. As pessoas gostam de mim pelo que sou. Eu sou um conjunto de coisas, sou várias coisas, não só isso. E eu nem sou assim. Tem atrizes muito mais bonitas. Eu sou eu”, ponderou.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
