Com mais de 10 milhões de seguidores apenas em seu perfil do Instagram, a apresentadora Ana Clara confessou que nem sempre sabe lidar muito bem com as mensagens de ódio que acaba recebendo de alguns internautas.
Em entrevista para a revista Glamour, Ana, que ficou conhecida por conta de sua participação no Big Brother Brasil 18, apontou que nem mesmo os influenciadores mais famosos estão preparados para uma crítica negativa.
“Me sinto blindada, porém nem mesmo aquelas pessoas que vivem de redes sociais há milhares de anos, tem todos os dias maravilhosos. Ninguém nasceu para ser xingada. Ninguém está pronto para isso. Todos têm altos e baixos”, disse.
Ainda durante a entrevista, Ana refletiu sobre a cultura do cancelamento e suas consequências. A artista declarou que gosta de ser mais discreta quanto a suas opiniões, para não cair em armadilhas causada pela visibilidade.
“Dificilmente vão me ver falando alguma coisa. Falar mais do mesmo. Se eu não estou falando nada de relevante, não tenho essa cobrança. Acho essa cobrança de cidadão para cidadão bizarra”, respondeu.
Sobre saúde mental, Ana, que brilhou na cobertura do último BBB, confessou que adora frequentar a terapia: “Tenho muitas inseguranças, me cobro muito. As coisas precisam estar excelentes ou muito boas, do contrário, não dá. Eu amo terapia, as pessoas têm a imagem deturpada, porém não é bem assim. É para todo mundo buscar o autoconhecimento”.
Detonada
Recentemente, inclusive, Ana Clara chegou a ser alvo de críticas após ter comentado o caso de violência doméstica do DJ Ivis e sua esposa, Pamella Holanda. A famosa foi detonada após ter se posicionado contra o paraibano.
Em suas redes sociais a apresentadora compartilhou todas as mensagens que recebeu, a fim de gerar reflexões nos seus seguidores sobre o assunto. Anteriormente, ela tinha feito uma postagem em repudio a homens que saem agredindo mulheres e tentam apresentar justificativas para a violência.
“Sobre uma pessoa que levanta a mão para outra estar com quase 1M de seguidores do dia para noite nem existem comentários que expliquem a seletividade do nosso povo de colocar na balança o certo e o abominável, só muito estudo mesmo para entender a cabeça das pessoas nas redes sociais”, declarou.
“Como pode meu Deus em pleno 2021 nossa sociedade ainda ter um número altíssimo de agressão física (porque não é só de física o número alto) contra mulheres? E pior, muita gente em volta que 1: não denuncia, 2: não entra em defesa da vítima, 3: normaliza”, disse ela.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
