Assassino de Daniella Perez, Guilherme de Pádua morre aos 53 anos

Morre aos 53 anos, Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez
Morre aos 53 anos, Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez (Reprodução/Youtube)

Morreu neste domingo (06) aos 53 anos, o ex-ator e pastor, Guilherme de Pádua, responsável pelo assassinato de Daniela Perez, filha da autora de novelas Gloria Perez. A informação oficial do falecimento veio através de uma live feita por Márcio Valadão em suas redes sociais. 

Na live transmitida em seu Instagram, o líder da Igreja Batista da Lagoinha contou que Guilherme de Pádua acabou falecendo em sua casa após sofrer um infarto. 

“Eu atrasei um pouco, não costumo atrasar. Agora, perto das dez, recebi o telefonema de uma irmã falando que um dos nossos pastores acabou de falecer. Aquilo foi para mim um impacto muito grande, porque hoje, às dez horas da manhã, eu estava dirigindo o culto e ele estava ali no primeiro banco”, começou ele.

“Ele e a esposa, os dois ali ao lado, tão bonitos e servindo ao Senhor, durante o louvor, cantando… Ele praticou aquele crime tão terrível na Daniella Perez, foi preso, cumpriu a pena todinha, mas se converteu”, disse o religioso. 

“Era uma lagarta e virou borboleta. Mas agora, quando eu estava lá embaixo, me preparando para fazer a live, chegou a notícia. Ele, dentro de casa, caiu e morreu. Morreu agorinha!”, completou ele.

Pediu perdão

Em um vídeo publicado em seu canal do Youtube em julho, Guilherme de Pádua pediu perdão pela morte de Daniella Perez, em 1992. Na ocasião, o ex-ator pediu perdão para a família e disse que estava sendo muito julgado por cristãos mesmo após assumir o crime cometido.

“Muitas pessoas – inclusive algumas que se dizem cristãs – tem me julgado e declarado que não acreditam em minha conversão porque não viram um vídeo meu com pedido de perdão para a família, para os amigos. As pessoas que fiz sofrer com o crime que cometi”, desabafou ele. 

“Eu não tiro a razão de quem duvida da minha conversão, até porque muitas vezes eu mesmo duvido da minha (…). Não sou uma pessoa normal, é óbvio. Alguém que cometeu um crime tem mil pensamentos que não são comuns. Já fui uma pessoa normal e sei uma diferença entre uma pessoa que não cometeu um crime e em quem me tornei depois de cometer um crime”, disse ele.