Durante o lançamento do filme A Viagem de Pedro, Cauã Reymond abriu o jogo e respondeu sobre política. Na verdade, ele disse preferir não entrar nesse assunto, mesmo tendo o seu candidato escolhido nas eleições desse ano.
“Prefiro falar através das minhas obras, principalmente das que eu produzo, não as que sou convidado como ator, porque dessas eu não tenho controle. Mas um filme como D. Pedro é uma forma de me posicionar”, declarou o galã em conversa com a Veja.
Em conversa a Folha de S. Paulo, o artista também evidenciou que prefere ser mais ‘neutro’ com assuntos polêmicos envolvendo política, e focar apenas na carreira de ator.
Foi preso
Já em conversa ao podcast “PodPah”, Cauã Reymond disse que quando morou fora do Brasil, chegou a ser preso e passar dois dias na cadeia ao lado de um amigo, por ter roubado uma proteína.
“Trabalhava pra caralh*, ganhava 20 dólares só. Tinha que escolher o que eu ia comer. Passei duas noites na cadeia com um amigo por causa de uma caixa de barra de proteína. Meu amigo entrou numa de roubar uma caixa de proteína porque a gente não tinha muita comida. Eu falei ‘não faz isso’. Ele dormiu três noites na cadeia. A gente pagou 100 dólares de fiança. Foi antes do 11 de setembro. Foi em 2000, então não deu nada”, afirmou ele.
“Quando você é brasileiro é bem estranho. Você não é latino porque não fala espanhol, mas também não é americano. Eu namorei uma menina que era irlandesa, ela me dizia que se fosse me apresentar para o pai dela, eu seria preto. Mas nos EUA eu também não era branco”, declarou.
Repercussão
Mesmo com uma audiência baixa, Cauã disse ter ficado feliz com a repercussão da novela “Um Lugar Ao Sol”, exibida na Globo antes do remake de Pantanal chegar ao ar.
“Estou muito feliz com a recepção do público com a novela. Também gostei das críticas em relação à trama, os comentários dos meus colegas. Todos os colegas de elenco também estão sendo muito elogiados. Tenho gostado de ver o resultado da obra como um todo. Quando nos envolvemos em um trabalho, fazemos ele com toda garra para ter êxito e ter esse reconhecimento é muito legal”, falou.
“Acho que por conta de toda essa dificuldade que a gente viveu na pandemia, a gente fez a primeira novela 100% gravada. Ao mesmo tempo que isso trouxe um cuidado redobrado, nós não podíamos gravar um número muito grande de cenas por dia”, afirmou.
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.
