Fernanda Montenegro é dada como morta pelo INSS e se revolta

Fernanda Montenegro contra o INSS
Fernanda Montenegro é dada como morta pelo INSS e se revolta (Foto: Reprodução)

Por essa ninguém esperava! Afastada das novelas mas sempre em projetos novos no cinema ou em séries exibidas na TV Globo, a veterana Fernanda Montenegro foi dada como morta pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi revelada pelo jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Segundo o relato da própria atriz, desde 2019, ela está sem receber absolutamente nada de sua aposentadoria. Além disso, ela deseja ter posse da pensão por morte de seu marido. Com 94 anos de vida, a estrela da dramaturgia resolveu processar o INSS e rever seus direitos.

Para quem não se lembra, a pandemia da COVID-19 provocou diversas alterações para realizações de prova de vida cobrada pelo instituto. Sem conseguir fazer esse processo, a famosa teve os seus direitos interrompidos. Já no último ano, em 2023, ela conseguiu ganhar a causa na justiça para receber valores retroativos, em torno de R$ 334 mil reais.

Por causa do desgaste e erro com a famosa, o INSS foi condenado a acrescentar  R$ 30 mil reais no processo por danos morais, mas até agora Fernanda Montenegro não teve acesso a nenhum valor dos seus direitos.

Um outro ponto que deixou a equipe jurídica da atriz irritada, é que há uma menção de ”decorrência de fraude”, como se Montenegro tivesse recebido todos os seus direitos em uma agência aleatória do Bradesco. Desde 2019 procurando por respostas, a situação ficou ainda pior em meados de 2022, quando novamente ela tentou regularizar a sua situação com a organização.

Dados alterados

No meio das tentativas, Fernanda Montenegro soube que seus dados de acesso ao site do INSS tinham sido completamente alterados. Depois de uma luta para conseguir recuperar, a equipe dela descobriu que os saques eram retirados por uma outra pessoa, sem qualquer vínculo com a famosa.

Para finalizar, vale destacar que a atriz luta contra o INSS e pede uma indenização por danos morais, após ter seus dados alterados e ter sido dado como ”morta” pelo instituto.