Flávia Alessandra expõe lado ruim de contrato com a Globo: “Não posso”

Flávia Alessandra
Flávia Alessandra (Foto: Reprodução/YouTube)

Flávia Alessandra desabafou sobre o lado ruim de possuir um contrato fixo com a Globo, considerado pela classe artística como um “privilégio” no atual momento da emissora por se tratar de um acordo fixo.

A maioria dos atores, que fazem parte do elenco de séries e novelas, possuem contrato por obra específica. Em entrevista ao PodDelas, a esposa de Otaviano Costa falou sobre a situação de trabalho na empresa da família Marinho, envolvendo limitações.

“Sou muito limitada por conta do meu contrato. Não posso fazer outros streamings [além do Globoplay], porque são concorrentes. [Para trabalhos no cinema,] preciso de liberação da casa ou tem que ter Globo Filmes envolvido”, explicou Flávia.

“Mesmo podcast, também não posso, porque já tem dentro da Globo. Eu, Flávia, quero montar meu podcast. Tenho esse projeto desde antes da pandemia. Estou tentando, mas não consigo [liberação]”, acrescentou a atriz.

“Como tudo na vida, tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom é que [a Globo] é a Disney da dramaturgia, fato, e eu estou lá. Mas eu tenho uma série de limitações. Queria coproduzir um documentário, não deu certo, também não consegui”, completou Flávia Alessandra.

Flávia Alessandra relembra atuação em novela

Com a carreira de atriz consolidada, Flávia Alessandra desabafou com a revista Quem sobre algumas novelas de sucesso ao longo de sua trajetória. Na ocasião, ela mencionou ‘Alma Gêmea’, e ‘O Beijo do Vampiro’, dois sucessos da Globo:

“O Beijo do Vampiro encerrou a minha saga com as Lívias que interpretei. Fiz três personagens seguidas que se chamavam Lívia (em Meu Bem Querer, de 1998, e Porto dos Milagres, de 2001). Foi uma novela diferente, que tinha um universo fictício e mágico. Tenho lembranças da convivência com a Glorinha (Glória Menezes), que era a minha mãe”.

Na sequência, a artista elogiou a parceria com o ator Tarcísio Meira, que faleceu há alguns meses. Para Flávia, era um privilégio poder trabalhar com ele em momentos importantes da novela:

“Contracenava com o Tarcisão (Tarcísio Meira). Eu era o amor dele de outras vidas. Foi um privilégio ter esses dois comigo. Tinha o Tatá (Luís Gustavo) também. E grandes parceiros de cena, porque eu tinha vários pares românticos, o Thiago Lacerda, o Alexandre Borges, o Marco Ricca. Foi uma novela divertida de fazer.”

Por fim, a mãe de Giulia disse que viver Cristina na novela de Walcyr Carrasco, fez a carreira ficar mais visível para o público:

“Alma Gêmea eu tenho lembranças lindas. Foi uma novela muito importante para mim. Ela chegou em um momento em que eu estava refletindo sobre os meus próximos passos, e a Cristina veio para me dar todas as certezas que eu precisava. E foi uma novela linda, um presentão do Walcyr (Carrasco, autor), que eu amo e sou imensamente grata, e do meu amigo Jorginho (Jorge Fernando, diretor). É um trabalho que me deixa cheia de saudade dele. Nosso set era uma alegria”.