Gil do Vigor fala sobre a mudança de vida após o BBB

Gil do Vigor nas redes sociais (Imagem: Reprodução/Instagram)

O ex-BBB Gil do Vigor, de 30 anos de idade, recentemente teve o seu sonho realizado após conseguir o seu PHD em economia, nos Estados Unidos. Em entrevista a revista Quem, o economista falou sobre a diferença que sentiu da cultura dos americanos para a dos brasileiros.

“O americano tem autoconfiança, né? Eles gostam de mandar, de impor. Eles são os regozijados com tudo. Quando chega um rapaz estrangeiro, latino, que fala que vai pagar tudo porque quer viver no regozijo, que anda com câmeras pra lá e pra cá, que tem milhões de seguidores no Instagram… Vem aquele olhar de ‘quem é você, estrangeiro?”, disse ele. 

Ele que recentemente lançou o seu documentário intitulado Gil Na Califórnia, pelo Globoplay, disse que as pessoas poderão ver um pouco mais de sua família: “De fato, é interessante ver nossa história retratada. Diferentemente do BBB, em que a gente só tem acesso a uma especificidades de coisas para fazer – prova do líder, prova do anjo, formação do paredão, eliminação –, aqui você não está limitado a alguns mil metros quadrados. No BBB, nem sempre consegui me abrir. Tinha medo que as pessoas me vissem como vítima”, contou ele.

“Eu tenho muito o lema de “eu posso, eu quero, eu consigo”, mas no doc vocês poderão ver que eu me quebro um pouquinho (risos). Estou em um país novo, numa realidade nova, com amigos diferentes. Também é possível conhecer um pouco mais da família que tanto falei no Big Brother. Pude realizar sonhos e falar é diferente de ver. Realizei sonhos com o Brasil inteiro. Na Califórnia, pude me abrir a novas coisas”, completou. 

Idioma

Em outro ponto da entrevista, Gil do Vigor falou sobre como foi vivenciar outro idioma. Segundo ele, o seu maior perrengue foi comunicação com os americanos: “Passei vários perrengues, mas acredito que o idioma não tenha sido o maior empecilho. Diria que o maior problema foi a comunicação. Cheguei numa festa querendo socializar e gosto de abrir meu coração. Os machos ficaram com medo ao me ouvir falando ‘I like you so much’. No dia seguinte, vieram me perguntar se eu estava apaixonado por todos (risos)”, falou ele.

“Não, minha gente! Para mim, dizer ‘like’ não era como se eu tivesse querendo ‘tchaki, tchaki’. Tive que explicar, um por um, que não estava flertando. Eu consegui me comunicar bem, mas tinha medo de alguma expressão gerar mal-estar, especialmente dentro da sala de aula. Para mim, a comunicação era algo mais conturbado que o idioma”, brincou o pernambucano.