Giulia Costa faz texto reflexivo sobre ser mulher: “Luta pela sobrevivência”

A influenciadora digital Giulia Costa (Imagem: Reprodução/Instagram)

Giulia Costa, filha da atriz Flávia Alessandra, usou seu perfil do Instagram para compartilhar um longo texto reflexivo. A famosa aproveitou as comemorações do Dia Internacional da Mulher para falar sobre as dificuldades que muitas passam no dia a dia.

Acompanhado de uma foto fora de foto, Giulia escreveu na legenda um texto onde detalha os mais diversos aspectos que cercam as mulheres. Um dos destaques foi o fato de mulheres serem assassinadas a cada 7 horas no Brasil.

“Ser mulher. Ser mulher é um desafio, é ignorar o mundo que não te incentiva e que te mata todos os dias, pra mesmo assim seguir seus sonhos. Ser mulher é ser trabalhadora, é ser mãe, é ser heroína, é ser phd, é ser dona de casa, deveria ser o que você quisesse ser. Eu queria poder dizer isso, que ser mulher é ter o direito de escolher, mas não é”, começou.

“O Brasil registra um caso de feminicídio a cada 7 horas. Por isso ser mulher é ser força, é ser resistência, é ter a magia de trazer uma vida ao mundo, e amar essa vida mais do que a si mesmo, é ter o direito de escolher não trazer vida nenhuma também. Ser mulher é muita coisa. Mas além de tudo é uma luta pela sobrevivência e liberdade. Liberdade de usar o que quiser, liberdade de andar onde quiser, a hora que quiser, liberdade de ser o que quiser”, continuou a gata.

Logo em seguida, Giulia trouxe informação sobre o quanto mulheres acabou tendo grandes dificuldades ao longo da pandemia. A famosa afirmou que a taxa de suicídio entre mulheres japonesas aumentou em 70%.

“Vocês sabiam que por conta da pandemia muitas mulheres tiveram que largar seus empregos ou diminuir sua carga horária para cuidar da casa ou dos filhos e consequentemente ocorreu um retrocesso da atuação da mulher no mercado, fazendo com que voltássemos para a década de 60? A taxa de suicídio das mulheres no Japão aumentou 70% no último ano, enquanto dos homens diminuiu. Quando alguém diz que o marido ou o pai ‘ajuda’ em casa, conteste, é dever do homem atuar nas atividades domésticas, ele é tão morador quanto você, tão pai quanto você é mãe. Ele não tá fazendo mais do que a obrigação”, prosseguiu.

“Desejo para nós, mulheres, muitas coisas, dentre elas, igualdade salarial, liberdade de escolha e direito a vida!”, finalizou a gata, que fez aniversário recentemente.