Gizelly Bicalho reflete sobre sua vida antes e depois do BBB

Gizelly Bicalho
Gizelly Bicalho (Foto: Reprodução/Instagram)

Após participar do BBB 2020, Gizelly Bicalho viu sua vida mudar completamente. No entanto, apesar de usar as oportunidades que teve para investir na carreira de influenciadora, a famosa não abriu mão da profissão de advogada. Em suas redes sociais, inclusive, ela costuma abordar temas voltados ao direito.

Em conversa com a jornalista Bia Rohen, da revista Quem, Gizelly refletiu sobre o assunto e fez uma análise de sua vida antes e depois do BBB. A ex-BBB destacou ainda, outros exemplos de advogadas que ficaram famosas e que não pretendem abandonar a profissão mesmo após se tornarem milionárias.

“Juliette era concurseira, e Deolane Bezerra já estava rica. É uma profissão linda. E a gente é apaixonada pelo que faz, mas eu ganhava de R$ 3 mil a R$ 5 mil, no máximo R$ 10 mil por mês, divididos entre cem contas por mês… coitada. Tenho que aproveitar ao máximo o que a internet me dá e falando sobre temas que para mim são relevantes. Como violência contra a mulher, empoderamento feminino, e assuntos relacionados ao Direito. Agora eu tenho uma vida confortável, graças a Deus e ao Boninho”, declarou.

Lutando por uma causa

Nas redes sociais, Gizelly Bicalho busca unir seu conhecimento jurídico com sua visibilidade nacional para trazer à tona, temas e causas importantes pelas quais ela luta e defende. A famosa incentiva também, outros influenciadores a usarem o espaço para discutirem sobre assuntos que possam transformar a realidade do nosso país de maneira positiva.

“Hoje não temos uma grande influencer que fale sobre violência doméstica, por exemplo, no campo jurídico. Se cada criador de conteúdo lutasse por uma causa, com certeza chegaria em alguém e transformaria aquela realidade. Falando por mim, se eu lutar por tudo que acredito, eu não luto por nada. Então escolhi um assunto que já era o que eu trabalhava e foquei nisso. Eu sofria isso em casa. Minha mãe apanhava todo dia do meu pai e eu via, desde a barriga. Dentro de mim, isso sempre falou alto”, desabafou.

E a advogada acrescenta: “Um dos meus sonhos é acabar com o machismo no Brasil e no mundo. Só existe feminicídio e cinco tipos de violência contra a mulher porque existe o machismo. O que vai mudar as próximas gerações é a educação. Sei que não posso mudar o mundo, mas posso fazer minha parte. Quando era mais nova, lamentava por só eu fazer o serviço de formiguinha. Mas a maturidade mostrou que isso a ajuda a mudar a sociedade em que vivo”, acredita.