A atriz Juliana Paes reapareceu nas redes sociais nesta segunda-feira (7), após ser detonada por colegas famosos e anônimos ao se protestar pelo direito de ser “isenta” quanto ao cenário político brasileiro.
Através dos stories do Instagram, a famosa compartilhou fotos e uma mensagem sobre “amor e paz”, após ter afirmado que se manifestar contra o governo Bolsonaro durante a pandemia do COVID-19 fosse um “delírio comunista”.
“O amor é a única força conhecida pelo homem que não é vencida por nenhuma ameaça, não importa quão horrenda”, dizia a mensagem assinada pelo filósofo Sri Ram, compartilhada por Juliana.
Em outro registro, a famosa apareceu curtindo o clima natural tomando um sol logo pela manhã. Ela também postou uma foto onde um de seus filhos brinca com uma bola. “um amor e uma bola”, escreveu na legenda.
Não agradou a classe artística
As críticas voltadas para Juliana Paes sugiram desde que ela tentou defender a médica bolsonarista Nise Yamaguchi, após seu depoimento na CPI do Covid-19. A global afirmou que a especialista teria sofrido machismo dos senadores.
Dias depois, ela publicou um vídeo em seu Instagram onde desabafa sobre a pressão que estava sofrendo para se posicionar contra o governo de Jair Bolsonaro. Apesar de dizer que não era a favor do presidente, o ataque aos críticos do governo não agradou alguns famosos, como Ícaro Silva.
Em resposta à colega de profissão, Ícaro publicou um texto onde afirma que Juliana estaria fazendo seu desabafo cercada de privilégios e não conhecia a real realidade do povo brasileiro.
“Ju, acho que é simples. Você é inteligente, talentosa, carismática, amada, icônica, belíssima. Mas seu pensamento não ultrapassa a bolha da classe alta; não ultrapassa o cercado de privilégios que seu talento te permitiu alcançar”, escreveu ele, que ainda disse que a atriz não sabe o que é passar fome.
“Seu posicionamento é de quem não sabe o que é fome, de quem não entende o que é miséria. Dá pra entender o que você está dizendo, aqui do meu cercadinho de jovem ator morando na Barra da Tijuca. Mas é como se você estivesse falando de uma pequena ilha de tesouros pra um continente cheio de gente à beira da morte. Não dá pra opor ‘arrogância extrema’ a ‘delírios comunistas’, justamente por não sermos binários”, continuou.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
