Juliana Paes relata dificuldade após parar de fumar: “Morro de vontade”

Juliana Paes
Juliana Paes (Imagem: Reprodução/Instagram)

Juliana Paes comentou recentemente, que havia parado de fumar na pandemia. No entanto, a atriz revelou durante participação no canal de Thais Fersoza, no YouTube, que tem sido muito difícil controlar este vício, afirmando que sente muita falta dos cigarros.

A artista contou que, a decisão em parar de fumar, veio após ela passar por uma crise em abril do ano passado, onde chegou a ficar entubada, por conta de alguns problemas respiratórios.

“Não posso dizer que sou demais, que sou fera. Eu fiquei com medo. Eu tenho bronquite, asma e todas essas coisas. Eu não posso ser a pessoa que fuma várias vezes por dia, é mais veneno pra mim do que para pessoas que não têm problemas respiratórios. Eu tive uma crise em abril, no começo da pandemia, de ficar toda entubada. Falava ‘Meu Deus, eu vou morrer se pegar Covid-19, que ataca essa área. Se eu tiver debilitada, vou parar num respirador.”, relembra.

Na sequência, Juliana disse que usou diversos métodos para controlar seu vício, mas que ainda assim, em alguns momentos específicos, ela acaba sentindo falta do cigarro.

“Usei aqueles adesivos [de nicotina], e funcionam. A gente tem a fissura pelo gesto, a companhia, a fumaça… tudo! São muitas coisas. Mas a parte química, o patch dá conta. Dei uma descontada na comida. Acho que não vou voltar. É um vício muito maldito. Morro de vontade. Se eu tomar uma cerveja, meu Deus… cerveja é o gatilho. Não é fácil. Nunca vou dizer nunca, mas pretendo não voltar”, conta.

Confira a entrevista na íntegra:

Dramas pessoais

Além das dificuldades em controlar o vício do cigarro, Juliana Paes comentou em um outro vídeo com Thaís Fersoza, sobre alguns dramas pessoais, que ela muitas vezes, costuma esconder atrás de seu sorriso.

“Eu tenho meus dias ruins e, mesmo quando tenho que sair pra trabalhar, escolhi essa. A máscara do sorriso é a que mais me deixa confortável, é como sei transitar, porque eu somo aos ambientes. Nunca foi forçado. Posso estar em um dia ruim, mas meu choro, meu mau humor, é no meu banheiro, choro no meu chuveiro sozinha. Não sei colocar isso pra fora”, revelou ela.

Apesar disso, a artista conta que tem buscado ajuda psicológica para lidar melhor com essas situações.

“Tenho trabalhado isso na terapia. Estou usando pra me defender ou é genuíno? Acho que é genuíno. Eu tenho uma família muito bem-humorada e a gente ensina nossos filhos a achar graça até onde não tem. Crianças que sorriem menos os pais também são sérios. O sorriso é mais difícil de sair, de ser escancarado.”, explicou Juliana.