Juliana Paes revela não ser bolsominion e faz discurso polêmico

Juliana Paes
Juliana Paes comentou sobre política na web (Foto: Reprodução/YouTube)

Após defender a médica Nise Yamaguchi, que marcou presença na CPD da Covid, a atriz Juliana Paes resolveu se pronunciar nas redes sociais. Por meio de um longo desabafo, ela deixou claro que não é ‘bolsominion’. Além do mais, a famosa deu a entender que pessoas ‘isentas’ merecem respeito.

“Estamos vivendo um dos momentos mais nebulosos. O mundo inteiro está angustiado. Qualquer assunto é politizado. É um maniqueísmo. Eu não sou bolsominion, como adoram acreditar”, começou ela.

Na sequência, ela revelou não concordar com os posicionamentos do atual governo do Brasil. “Tenho críticas severas a este que nos governa, mas tampouco quero que a oposição que está presente no momento assuma o governo. Eu estou em um ambiente em que não me sinto representada por ninguém”, argumentou.

Respeito

Ainda no mesmo desabafo, a contratada da TV Globo deixou claro que merece respeito, já que não deseja entrar na ‘onda’ de se manifestar contra algo por ser ‘moda’.

“Eu não admito ser colocada em nenhum desses dois polos. Não quero contribuir para essa polarização doentia. Não nesse momento obscuro, onde o ódio reverbera mais. Ou você é isso ou é aquilo. Isso não existe. Somos múltiplos”, apontou.

Resposta de Ícaro Silva

Na publicação, alguns famosos concordaram com o posicionamento de Juliana Paes, e outros não. O ator Ícaro Silva, que em breve estreará na segunda temporada de ‘Verdades Secretas’, discordou de forma educada e expressou o seu ponto de vista no post.

“Ju, acho que é simples. Você é inteligente, talentosa, carismática, amada, icônica, belíssima. Mas seu pensamento não ultrapassa a bolha da classe alta; não ultrapassa o cercado de privilégios que seu talento te permitiu alcançar. Seu posicionamento é de quem não sabe o que é fome, de quem não entende o que é miséria”, iniciou ele.

Direto e reto, ele revelou que talvez a famosa não tenha empatia, mesmo sendo talentosa. “De todas as suas qualidades bárbaras, talvez te falte a empatia. Ou talvez um senso de antropologia. Você fala de um lugar de muita inteligência, mas pouco conhecimento. E esse não é um país de pessoas inteligentes. Eu te sugeriria, porque adoro você, o exercício de mergulhar em realidades que você nem sonha que existe. E não estou falando da mulher gata do traficante em uma favela pop do Rio de janeiro. To falando dos Indígenas que estão sendo massacrados agora. Acredite, isso não é um delírio comunista”, finalizou.

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