Juliette Freire revela temor: “Tenho medo desse endeusamento”

A ex-BBB Juliette Freire (Imagem: Reprodução/Instagram)

Grande vencedora do BBB 21 e um imenso fenômeno com quase 30 milhões de seguidores nas redes sociais, Juliette Freire fez uma participação para lá de especial no programa Saia Justa, do canal GNT, na noite desta quarta-feira (26). Ao falar sobre tudo o que aconteceu em sua vida, ela falou sobre a expectativa dos fãs e revelou que chega a ter um certo medo do endeusamento das pessoas.

“Eu tenho muito medo desse endeusamento. ‘Ai, você é perfeita, você não erra’. Eu recuso qualquer ideia desse tipo veemente. Quando eu escuto, eu já falo ‘Eu erro, eu erro sim, eu quero mostrar meus erros’. Eu sou muito feliz e grata aos carinhos dos fãs, e tô tranquila que eles gostaram de mim, Eles vão entender, não vão me aprisionar”.

A saída do BBB 21

Na sequência, ao ser questionada pela apresentadora Astrid Fontenelle, Juliette ainda comentou o que sentiu assim que deixou a casa mais vigiada do Brasil, no início deste mês.

“É muito bom, mas ao mesmo tempo dá muito medo. É gigante. Fico feliz em saber que gostaram de mim do jeito que sou e me aceitaram com toda a minha vulnerabilidade“, disse, afirmando ser muito grata e garantindo que não se deslumbra. “Eu sempre tive uma vida muito tranquila, busquei melhorar, me enxergar como era, eu não idealizava nada, sempre tive os pés no chão. Não era a adolescente que sonhava com o príncipe encantado”.

Preconceito

Enquanto esteve no BBB 21, Juliette Freire causou debate nas redes sociais por conta do preconceito de algumas pessoas com nordestinos. Ela conta que não tentou disfarçar seu sotaque, algo que ela carrega com muito orgulho.

“Nunca tentei disfarçá-lo. O sotaque eu faço questão de afirmar e levar. Quando vejo que tem alguém tentando me diminuir, eu faço questão de afirmar. De levantar o nariz e a cabeça. Eu falo muito sobre a minha história e afirmo muito minhas raízes, porque sei que a maioria das vezes é ignorância. É falta de conhecimento. Eu explico. Se a pessoa tiver boa vontade, ela vai se apaixonar. Agora se ela não tiver, aí só lamento”, comentou.

E Juliette afirma ter tomado cuidado com rótulos. “Eu aceito a identificação, o pertencimento, mas não deixo me rotular. Eu sou tudo, o que eu amo e o que faz sentido pra mim. Seja a música nordestina, seja o funk, seja o MPB. Não vou me deixar me aprisionar nisso, apesar de ser uma prisão muito linda, mas prisão nunca é boa”, concluiu.