A cantora Ludmilla participou do podcast Podpah nesta última terça-feira (23) e revelou que teve influência sua na entrada de sua esposa, Brunna Gonçalves, no BBB 2021. A cantora abriu o jogo e contou que conversou com um diretor influente da TV Globo dizendo que a dançarina teria o desejo de participar do reality show.
“Falaram primeiro pra mim. Eu falei com uma pessoa alta que a Bruna gostaria de ir [pro BBB], se tiver pegando nome aí. Joguei no ar”, contou ela, que em seguida disse que a produção entrou em contato com a família.
“Daí, entraram em contato com o meu tio. Aí, o meu tio entrou em contato comigo primeiro para depois falar com ela. Aí o meu tio: ‘Ó, bem querem fazer um convite pra Bruna’. Eu falei: ‘O quê?’. ‘Chamar ela pro BBB’”, falou ela.
Lud continuou dizendo que por pouco não adoeceu com a ausência: “Eu nunca tive depressão na vida, comecei quase com um pouco de depressão quando ela foi pro BBB. Eu queria que ela fosse, seria f**a pro trabalho dela. Queria que ela fosse, mas e a saudade?”, disse ela.
Preconceito no início de carreira
Recentemente, Ludmilla abriu o jogo e falou sobre o início delicado de sua carreira como cantora. Em participação ao podcast Mano a Mano, do rapper Mano Brown, a artista revelou que precisou passar por vários procedimentos estéticos para se enquadrar nos shows.
“Minha música estourou eu tinha 17 anos, a Fala Mal de Mim. Quando comecei a fazer cirurgia plástica, a primeira que eu fiz foi pra começar a ser aceita. No clipe não dá pra enxergar muito quem está cantando”, contou ela.
“Foi mais a voz, não a aparência. Muito contratante contrata, contrata, chegava no show e as pessoas viam quem era a MC Beyoncé. Falavam do meu nariz, da minha perna, do meu cabelo, e eu cantando e ouvindo aquilo”, disse ela.
Ludmilla disse que sempre ouvia na escola que a sua aparência e cor da pele era muito inferior. “A gente aprendeu na escola que preto era feio, que cabelo crespo era horrível, que nariz largo é horrível, que beição grande era feio”, lamentou a cantora.
“Antigamente a gente não falava sobre racismo assim, abertamente, em todo lugar com as pessoas, aí, então a gente ia vivendo e esse era o certo”, disse ela.
Mineiro de Belo Horizonte, há 2 anos escrevendo para o
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