Luiza Brunet relembra agressão de ex-esposo: “costelas quebradas”

Luiza Brunet (Reprodução/Instagram)
Luiza Brunet (Reprodução/Instagram)

Luiza Brunet voltou a  desabafar sobre o episódio em que foi brutalmente espancada pelo ex-marido, Lírio Parisotto. A modelo revelou que chegou a ter quatro costelas quebradas durante a agressão.

Em entrevista ao programa Sensacional na última quinta-feira (17), Luiza contou os detalhes sobre o ocorrido. “No meu caso, foram quatro costelas fraturadas com um movimento só, e não tem nenhuma razão que justifique um comportamento desse”, disse.

Ainda durante o bate-papo com a apresentadora Daniela Albuquerque, que aconteceu de maneira online, Luiza desabafou sobre a dificuldade que enfrentou para provar o caso de agressão na justiça.

“O agressor bate em privado, não demonstra ser agressivo para a sociedade. Em privado ele comete esses crimes regularmente contra suas mulheres, seus filhos…A vítima fica insegura”, disse.

Empoderada, Luiza mandou um recado para as mulheres telespectadoras do programa e falou sobre o quanto a independência financeira é importante nesses casos. “É um passaporte para recomeçar a própria história”, afirmou.

Luiza Brunet foi vítima de assédio

Vítima de abuso sexual na infância, Luiza Brunet recentemente comentou sobre o assunto durante uma live no Instagram. A ex-modelo relembrou a situação que passou aos 13 anos e falou das sequelas que abusos podem causar.

Na transmissão, que foi realizada ao lado de Antonia Frering, a famosa também comemorou o aumento do número de denúncias de outras mulheres quanto a crimes de violência sexual.

“Isso poderia ter deixado sequelas irreversíveis. Tive a capacidade enorme de esquecer esse fato por muito tempo. Lembrava eventualmente mas não dava importância. Depois que comecei a falar, me senti mais leve porque é muito ruim guardar um fato como esse durante tanto tempo. Vejo que agora as meninas estão se encorajando [para denunciar]”, afirmou.

E completou: “Como não se falava nisso, talvez eu não tenha percebido o quanto foi grave. Consegui me libertar de uma forma natural. Meu instinto de mulher sempre foi de superação, mas ninguém deve ficar em um processo de se culpar”.