Jacira Santana, mãe de Gilberto Nogueira, o famoso Gil do Vigor, do BBB 21, fez uma revelação sobre seu passado ao falar sobre as dificuldades que a família enfrentou quando ela estava desempregada e morando na rua.
Na ocasião, o relato da mãe do pernambucano foi publicado no livro recém-lançado pelo economista ‘Tem Que Vigorar!’. Jacira conta que, na época, precisou se prostituir para poder sustentar os filhos. Além de Gil, ela também é mãe Janielly e Juliana.
“Um homem me ofereceu dinheiro para eu poder comprar comida para as crianças se eu saísse com ele. E eu fiz isso”, afirmou. “Chegar a esse ponto é extremamente difícil para uma mulher. Mas não tenho vergonha: meus filhos valem mais do que eu. (…) Eu tive que me deitar com homem para trazer comida para casa. Me vendi para criar meus filhos. E isso não me torna menor do que ninguém”, declarou ela.
Desabafo
Durante o programa ‘Conversa com Bial’, exibido na última semana, Gil do Vigor já havia relatado as dificuldades que sua mãe passou para criar os três filhos.
“Minha mãe já precisou fazer muita coisa, precisou se sujeitar a se envolver com pessoas para conseguir trazer comida para dentro de casa. Isso me dói muito. Minha mãe nunca escondeu, ela sempre foi muito aberta. Ela falava: ‘Eu faço isso para que vocês possam estudar, então valorizem o que eu estou fazendo’. E doía muito”, desabafou o ex-BBB.
O economista também comentou que, por diversas vezes, ele e as irmãs deixavam Jaboatão dos Guararapes, cidade ondem estudavam, para poderem comer a refeição que era servida aos alunos na escola onde Jacira trabalhava.
“Isso eu não relatei no livro, mas ela pegava merenda para a gente comer. Ela trabalhava em Recife, às vezes, estava tendo greve [na nossa escola], e a gente ia para Recife para tentar comer a merenda lá.”, contou o pernambucano.
Racismo
Além dos dramas do passado, a família de Gil continua vivenciando situações difíceis nos dias atuais. Desta vez, envolvendo Janielly Nogueira, a irmã do Doutorando em Economia. Recentemente, ela contou que sofreu racismo em uma loja de um shopping em São Paulo.
“Passei por um constrangimento tão grande. Passei por uma loja para comprar uma bolsa, uma loja meio cara. Estava eu e a assessora da minha mãe, que por sinal é galega, branquinha (…) E a vendedora não falou comigo, não deu atenção. Pediu um cadastro só para a assessora da minha mãe, por ser branca e eu preta. Fico impressionada como as pessoas ainda têm essa visão, de cores. Está doendo”, desabafou Janielly através de seu Instagram.
Graduado em Comunicação Social, um mineiro que adora escrever sobre assuntos relacionados ao entretenimento e redes sociais em geral.
