Marilene Saade, esposa de Stênio Garcia criticou o diretor Silvio de Abreu, e disse que ele será destruído por Deus, por ter colocado o ator na geladeira o impedindo de trabalhar regularmente por oito anos. Ela explicou em uma entrevista para Fábia Oliveira, que acredita que isso seja um caminho sem volta, e que Stênio, hoje aos 80 anos, não terá nova chance na TV.
Ela foi procurada pela jornalista justamente porque falou publicamente antes disso sobre Silvio ter barrado a carreira de Stênio, cuja última novela foi Salve Jorge, que foi ao ar em 2012, ano que o diretor assumiu como chefão da teledramaturgia do canal. Stênio Garcia teve seu contrato com a Globo rescindido em junho deste ano após 47 anos de serviços prestados, assim como outros atores, já que a emissora passou a adotar os contratos por obra, em que o ator só recebe salário quando está no ar.
“O Silvio destruiu meu marido e será destruído por Deus. Ele é rico, não precisa trabalhar. A gente precisa. Mas confio na justiça divina e ele vai pagar caro. A saída dele da emissora todos já sabiam que era questão de tempo, mas pro meu marido essa saída foi tarde demais. Sorte de quem ficou”, disse ela que está procurando uma forma de se manter trabalhando assim como o marido.
“Saindo a vacina vamos ter que encontrar um caminho. Esse ser chamado Silvio foi tão cruel com o Stênio que só Deus mesmo. Entregamos pra Deus”, completou ela. Mari havia publicado sobre a briga em suas redes sociais há muito tempo. O motivo foi que Stênio era casado com Cleyde Yáconis, e se divorciou dela dez anos após se casar, sem uma conversa, apenas com um bilhete, o que teria deixado Silvio indignado, e mantido o desafeto para sempre.
“Depois que mandam embora, após 47 anos, nenhuma empresa faz outro contrato de prazo indeterminado. Não existe essa possibilidade. O Silvio tinha que ter saído antes dos sete anos que ele deixou meu marido sem trabalho e vivendo de salário base. Eu sem querer escrevi no feed (do Instagram – o motivo da briga entre Silvio e Stênio) e o Silvio cortou a cabeça dele por minha causa. Por obra certa a gente não sobrevive e não interessa. Recontratar? Não existe essa possibilidade. Sem vacina então, nem por obra certa. Ter contrato e certa estabilidade, plano de saúde… é bem melhor pra nós, que vivemos só disso”, disse.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
