Renato Goés relembra Domingos Montagner: “tão importante”

Renato Goés falou sobre Domingos Montagner (Foto: Reprodução)

Após dar vida ao protagonista de Pantanal, Zé Leôncio, Renato Goés conversou com Paulo Gorgulho e confessou que ao viver o papel na trama, não conseguia não lembrar do amigo Domingos Montagner, que morreu afogado nos bastidores de Velho Chico (2016).

“Um cara tão importante em minha trajetória e que, para mim, tinha toda a energia deste personagem”, afirmou o galã que está cotado para a próxima novela das 18h.

“Eu quero te dizer o seguinte. É óbvio que tinha que ser assim. Pode ter certeza. Não caiu na sua mão à toa. Se era para ele elevar e ele não pode levar, caiu na sua mão para você levar por ele”, elogiou o amigo do global.

Perrengues

Como nem tudo são flores, Renato Goés enfrentou diversos perrengues nas gravações do remake de Pantanal. Em conversa com a revista Quem, ele comentou sobre o assunto e disse chegou a se sujar de lama em um trajeto de carro.

“Vários perrengues maravilhosos. Sair do conforto e do nosso modus operandi é o que vale muito em nossa preparação, mas tivemos vários perrengues. Na minha primeira viagem para a região de Nhecolândia, a viagem tinha uma previsão de duração de três horas e meia, mas acabou durando oito horas. Ficamos em um atoleiro e, em determinado momento, pensei: “É isso. Não vai ter jeito. Vamos ficar aqui, não vai ter como sair”. Aí, começamos a pular, empurrar a parte de trás do carro, o motorista acelerando… De repente, estava todo mundo chorando e pulando, a lama correndo, até que a gente conseguiu sair. Foi uma aventura impressionante!”, comentou.

Na sequência, o ator contou que o veículo voltou a ficar atolado na cama por ao menos uns 40 minutos. “No meio da comemoração, atolamos de novo! E passamos mais 40 minutos parados. Foi até mais fácil que a outra atolada, mas foi uma loucura esse dia. Ainda não estávamos ambientados, então tivemos que entender que não existia uma estrada, tínhamos que ir abrindo porteiras ao passar de fazenda em fazenda”, revelou.

Por fim, o bonitão disse que chegou a ler avisos de que tinha onças na região, e estava ao lado de amigos que eram do interior de São Paulo.

“Desde o início do trajeto até a casa do Almir ou até o local das gravações abríamos de 30 a 50 porteiras. O caminho sem atalhos tem mais porteiras ainda… No primeiro dia, depois de 10 ou 15 porteiras, vieram porteiras com aviso de ‘onça’. Estava com um casal de amigos do interior de São Paulo, que tem uma fazenda lá. Meu Deus do céu”, pontuou.