Solange Couto diz que sofreu racismo e expõe situação: “É muito ruim”

Solange Couto desabafou sobre situação de racismo (Foto: Reprodução)

A atriz Solange Couto participou do podcast Papagaio Falante e disse ter sofrido uma situação de racismo dentro de uma agência bancária. Na ocasião, ela ainda falou que tudo isso aconteceu com uma pessoa que tinha a mesma cor de pele que a dela.

“Eu fui vítima de racismo na primeira vez de um igual. Por uma pessoa da mesma cor que eu. É muito ruim”, relembrou a artista.

Na ocasião, a famosa contou que foi apontada como amante do gerente do banco, após ir até o local checar um pagamento.

“O gerente era super meu amigo. Eu levei dois meses sem ir à agência e fui lá confirmar se tinha entrado um pagamento. Cheguei, vi um paletó na cadeira, vi um negro de camisa, gravata e tal e falei: ‘cadê o Pezino?’ O cara olhou pra minha cara, desceu até o pé, voltou e o olhou pra minha cara: ‘por que, tu é ‘pega’ dele?”, comentou.

No desabafo, ela também admitiu que disse ao homem não ter entendido o que ele queria dizer.

“Eu perguntei o que era pega e ele disse que o gerente era ele. E eu falei: ‘péssimo, péssimo’. Ele insinuou com todas as letras que eu era uma comida do gerente. Eu falei: ‘querido, eu sou cliente e vou tirar minha conta dessa agência, não quero assunto com você porque minha panela de pixe tá furada”, falou.

Falou sobre O Clone

Nos últimos meses, Solange Couto participou do Encontro na Globo, e desabafou sobre a personagem Dona Jura. Segundo ela, o papel cresceu e caiu nas graças do público.

“Graças a Deus nesses quase 41 anos de carreira, e ali (na época da novela) eram 20 anos, eu sempre fui muito respeitada pelos colegas, o público sempre me acarinhou, mas era uma coisa muito discreta. Eu queria um trabalho maior. Quando eu pedi isso, Papai do Céu colocou o ‘Não é brinquedo, não’ na minha boca. Eu sai dos Estúdios Globo, com o texto, conversando com ele. Eu falei: ‘Pai, queria uma notoriedade’. Era um personagem bem pequeno. Não tinha esse tamanho. Ela foi adquirindo”, comentou.

Ela ainda contou que o bordão ‘Não é brinquedo não’ veio de uma conversa que teve com Deus.

“O ‘Não é brinquedo, não’ surgiu em uma conversa com o papai do céu. Eu disse: ‘Pai, você sabe como é que é, né? Não é brinquedo, não’. Aí me assustei. Fui na rua testando. Quase que acontece um acidente de trânsito comigo. Mas ao invés de elogiar a mãe do motorista, eu gritei o bordão com muita raiva. Aí eu descobri que o bordão servia pra tudo. Eu nunca falei esse bordão na vida, era da Dona Jura mesmo”, relatou.