Solange Couto é aquela artista que não deixa passar nada batido e não leva desafora para casa. Em conversa com Cátia Fonseca, ela disse que fez um barraco polêmico após saber que seu filho de 14 anos havia apanhado de um vizinho.
No entanto, atriz relatou que ao chegar na casa do rival xingando, aos berros, e pronta para o combate, foi surpreendida por um novo morador, que avisou que o homem não morava mais no imóvel.
“Só que, quando eu fiz bastante barulho, xinguei muito, mandei o homem sair porque eu ia dar na cara dele, que ele não tinha feito filho em mim pra dar na cara do meu filho, não era ele! O rapaz que morava ali já tinha se mudado”, contou.
“Mas que delay né? De catorze anos?”, pontuou Cátia na conversa com Solange.
Atriz fala sobre O Clone
Para quem não se lembra de Solange Couto, ela brilhou e conquistou muitos fãs com a personagem Dona Jura, em O Clone. Nos últimos dias, a atriz marcou presença no programa Encontro, e disse que o papel foi algo que mudou a sua vida do avesso.
“Graças a Deus nesses quase 41 anos de carreira, e ali (na época da novela) eram 20 anos, eu sempre fui muito respeitada pelos colegas, o público sempre me acarinhou, mas era uma coisa muito discreta. Eu queria um trabalho maior. Quando eu pedi isso, Papai do Céu colocou o ‘Não é brinquedo, não’ na minha boca. Eu sai dos Estúdios Globo, com o texto, conversando com ele. Eu falei: ‘Pai, queria uma notoriedade’. Era um personagem bem pequeno. Não tinha esse tamanho. Ela foi adquirindo”, contou ela ao vivo.
“O ”Não é brinquedo, não’ surgiu em uma conversa com o papai do céu. Eu disse: ‘Pai, você sabe como é que é, né? Não é brinquedo, não’. Aí me assustei. Fui na rua testando. Quase que acontece um acidente de trânsito comigo. Mas ao invés de elogiar a mãe do motorista, eu gritei o bordão com muita raiva. Aí eu descobri que o bordão servia pra tudo. Eu nunca falei esse bordão na vida, era da Dona Jura mesmo”, detalhou a famosa.
Empoderada
Com mais de 60 anos, Solange Couto comentou à revista Quem sobre ser uma mulher feminista e empoderada. Segundo a própria, ela se tornou uma mulher dessa forma por causa da maternidade precoce.
“Tenho hábito, desde jovem – porque fui mãe jovem – de sempre dizer onde estou, para onde vou e que horas eu chego. Só que era um hábito, porque eu gostava. Mas nos últimos 12 anos me era muito cobrado e aí estou me sentindo respirando. Voltei para mim”, disse.
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.
