Angélica desabafa e revela caso de assédio aos 15 anos: “Fiquei petrificada”

Angélica no podcast Quem Pode, Pod (Reprodução/Youtube)
Apresentadora Angélica no podcast Quem Pode, Pod (Reprodução/Youtube)

A apresentadora Angélica abriu sua intimidade e confessou que foi alvo de assédio durante a gravação do clipe da música Vou de Taxi, seu maior sucesso como cantora. Na época a famosa tinha apenas 15 anos.

Em participação no podcast Quem Pode, Pod, a esposa de Luciano Huck detalhou a situação e afirmou que ficou assustada. Ela disse que vários homens eram franceses e ela não sabia como se defender em outra língua.

“Vários homens de 19 e 20 anos ficaram passando mão em mim, enquanto eu fazia umas fotos, e eu [fiquei] parada, falando para as pessoas: ‘eles estão passando a mão em mim’“, recordou a loira.

“Eles [os agressores] eram franceses, não entendiam o que eu estava falando. Os fotógrafos também não eram brasileiros, e eu não sabia falar francês. Eu fiquei petrificada ali, vendida”, lamentou.

A artista completou refletindo que infelizmente mulheres vivem situações semelhantes nos dias atuais e, por conta disso, defende que crianças aprendam a se defender contra o assédio.

“No ônibus acontece muito, as mulheres sofrem isso direto. Acho que a nossa função como mulheres, como influenciadores, o que for, é incentivar as pessoas a falarem porque a gente também tem as crianças aí. Elas têm que saber o que elas podem deixar, o que elas não podem”, argumentou.

Namoro com jornalista

Ainda na mesma entrevista Angélica comentou sobre seu namoro com o apresentador César Filho, que na época era mais de 10 anos mais velho que ela. A artista ainda revelou que o contratado da Record foi o responsável por tirar sua virgindade.

“De alguma forma, ele me fazia companhia, era um parceiro, e eu não tinha muitos amigos”, disse a artista, que mãe de três filhos com Luciano Huck.

A artista detalhou que na época a idade avançada de César não era um problema como atualmente. Mesmo assim, ele precisou conquistar a confiança de seus pais para conseguir manter o relacionamento.

“Ele [Cesar] teve que conquistá-los. Teve que ter um jogo de cintura, uma paciência gigantesca. Ela [minha mãe] gostava muito dele porque ele era um cara muito legal, muito parceiro, muito família. A gente gosta de desafiar mãe e pai. Na verdade, tudo isso é para se encontrar, se descobrir. Até uma certa idade, as referências são seus pais. Chega uma certa idade que você quer buscar outras referências”, acredita.