![Ary Fontoura](https://spinoff.com.br/entrete/wp-content/uploads/2020/12/Ary-Fontoura.jpg)
Ary Fontoura ficou Pê da vida ao ser vítima de uma fake news neste fim de semana. Segundo as notícias falsas que circularam, o veterano seria contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19. Ele então foi a público dizer que não costuma misturar política com saúde, e que vacinas podem salvar vidas.
Tudo começou quando uma imagem começou a circular nas redes, de um post feito pela atriz Elizângela, que está atualmente no ar na reprise novela A Força do Querer, em que ela comparava a obrigatoriedade da vacina ao estupro, e que Ary teria curtido. Porém, a postagem de Elizângela até existe, mas o ator nunca deu sua curtida por lá.
“Publicaram que sou contra a vacina. Mentira. Sou a favor de todas as vacinas. Elas salvam vidas. E quando começarem a vacinar, quero ter a chance de ser um dos primeiros a tomar. Política e medicina não se misturam”, escreveu ele numa imagem, e na legenda escreveu: “Só para esclarecer, não admito que falem por mim. Tenho 87 anos e muita coragem para dizer o que penso! Boa noite a todos. Vovô tá brabo hoje”.
Curiosamente, a postagem de Elizângela foi tachada pelo Instagram como imprópria, com aviso de que a foto pode conter violência. Ary foi condecorado com o título de muso da internet, e disse que não esperava por isso quando resolveu fazer uma conta no Instagram. “Eu sinto que a pandemia é um divisor de águas na vida da gente em todos os sentidos, tanto pessoal quanto profissional. Hoje eu vivo recluso, sou um escravo do WhatsApp e do telefone. A minha vida toda hoje, as 24 horas do dia, é o telefone, é computador. Não é mais o olho no olho ou encontrar alguém pessoalmente para tomar um café e trocar ideia. Isso acabou. E eu sinto que tem um impacto grande também na dinâmica do jornalismo”.
Ele explicou para Ana Maria Braga que tem feito tudo sozinho durante o isolamento, e que relembrou os tempos que aprendeu a cozinhar com sua mãe. “Eu acordo e é preciso varrer a casa? Lá estou eu varrendo. É preciso fazer o que comer. Lá estou eu lembrando dos tempos em que comecei a cozinhar. Me vinha à memória mamãe, que desde criança me ensinava alguma coisa e dizia: ‘meu filho, aprende agora porque um dia vai precisar.’ Eu ficava olhando tudo o que ela fazia e comecei a fazer o trivial: arroz, feijão, omelete, bife…”.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.