Felipe Neto critica política brasileira e dispara: “situação caótica”

Felipe Neto (Reprodução/Youtube)
Felipe Neto (Reprodução/Youtube)

Felipe Neto definiu a situação política do Brasil atualmente como caótica. A declaração do youtuber ocorreu nesta quarta-feira (22), durante o programa Saia Justa, no canal GNT.

No programa, Felipe falou sobre a experiência de ter sido convidado pelo jornal The New York Times, para comentar os últimos acontecimentos na política brasileira. O artista disse que este não deveria ser seu papel.

“Se a situação [do país] não estivesse tão caótica, tão absurda, o youtuber de entretenimento que faz vídeos de ‘Minecraft’ não precisaria estar no Twitter ou em outras redes sociais fazendo tanto barulho, e gritando tanto, para chamar a atenção [das pessoas] para o que está acontecendo”, declarou.

No vídeo em questão, que foi divulgado na última semana, o Felipe faz duras criticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e principalmente ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), quanto ao combate do coronavírus e a propagação de fakenews durante a pandemia.

Ainda durante o programa, Felipe explicou sobre a fato de se denominar como um palhaço e o Brasil um circo pegando fogo. O artista afirmou que não deveria se tornar um comentarista político, se o país não estivesse “com sérios problemas”.

“Em um cenário circense, eu seria o palhaço; o cara que traz a alegria, que realiza brincadeiras e faz a garotada rir. Mas, quando o palhaço precisa falar sério é porque o circo está com sérios problemas, e provavelmente pegando fogo”, disparou.

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Política democrática

O youtuber também fez questão de usar o espaço do Saia Justa para falar sobre a democratização das pautas políticas. Felipe defendeu o fato de pessoas não especializadas também darem sua opinião.

“Eu acho que qualquer pessoa pode e deve analisar a situação e o contexto político e opinar, falar o que pensa e colocar para fora, porque, em muitas vezes, falando o que você pensa, você pode mudar de opinião”, disse Felipe. E completou: “Mas temos sempre que respeitar aqueles que são os verdadeiros estudiosos, entendedores e especialistas no assunto”.