O restaurante que ajudou a cantora Rita Ora a promover uma festa clandestina em Londres pode ser fechado. O estabelecimento está atualmente sob julgamento, e a atitude da popstar durante a pandemia foi considera pelas autoridades “uma das mais flagrantes e notórias” violações das regras do lockdown que aconteceu no Reino Unido durante a pandemia.
Rita foi acusada de agir “de forma egoísta” ao dar uma festa privada durante o segundo lockdown londrino em novembro passado no restaurante Casa Cruz, em Notting Hill. Os comentários foram feitos em uma audiência do subcomitê de licenciamento do Conselho de Kensington e Chelsea nesta quinta-feira (28), onde a Polícia Metropolitana pediu às autoridades locais que revogassem a licença do restaurante onde a festa havia acontecido.
A revisão foi solicitada pela Polícia Metropolitana, que foi chamada para investigar a festa quando aconteceu. O Sr. Charles Holland, que está representando o requerimento da Polícia Metropolitana, disse na audiência:
“O incidente da noite foi uma das mais flagrantes, e certamente a mais notória, violação dos regulamentos cometidos em instalações licenciadas.”
Holland disse que Ora “egoisticamente desejava ignorar o bloqueio” ao tentar pagar pelo acesso ao restaurante Casa Cruz em Clarendon Road.
“Chamar isso de jantar ‘subestima seriamente o que aconteceu. Isso foi em um momento em que havia um bloqueio nacional e era necessário um esforço nacional.”
O Sr. Holland acrescentou que o conselho deve enviar uma “mensagem forte e clara ao setor de hospitalidade e ao público em geral” sobre violações de regras desse tipo. Um impedimento precisa ser enviado “localmente e nacionalmente”, disse Holland.
O procurador da Polícia Metropolitana, PC Davis também pediu ao comitê que revogasse a licença do restaurante.
“Estes são tempos sem precedentes com a contínua perda de vidas, doenças, vários sacrifícios e dificuldades econômicas que este país está enfrentando. Em uma base diária, marcos sombrios estão sendo alcançados em relação a esta pandemia. Ninguém está acima da lei”.
Scott Bhattarai, que é descrito como o gerente geral do restaurante na época da festa nos documentos do conselho, deu um depoimento à polícia em 1º de dezembro e disse que havia permitido que o restaurante fosse usado. De acordo com os documentos, que foram previamente divulgados pelo conselho, ele disse à polícia que os representantes de Ora ligaram para seu celular pessoal por volta das 17h30 do dia da festa e disseram que queriam usar o local para “bebidas e petiscos”.
Ainda os representantes teriam oferecido £ 5.000 e que a maioria dos funcionários estava de licença, então ele foi pessoalmente à Casa Cruz para “facilitar o evento”. Ele posteriormente se desculpou por ser “ganancioso” em seu depoimento. O grupo chegou às 19h com sete ou oito convidados, disse ele, embora às 21h houvesse cerca de 17 pessoas, disse ele à polícia. Um veredicto acontecerá até semana que vem.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
