Maju Coutinho celebra sua estreia na cobertura do Carnaval carioca

Maju Coutinho
Maju Coutinho (Foto: Reprodução/Instagram)

Maju Coutinho, neste ano, estreia como apresentadora na cobertura do Carnaval carioca. Ao lado de Alex Escobar, ela substitui Fátima Bernardes na transmissão dos desfiles do grupo especial pela TV Globo.

Em entrevista ao Gshow, Fátima, que foi responsável por comandar a cobertura durante 10 anos, passou o bastão para a colega: “Eu tenho certeza que ela vai brilhar mais uma vez. É uma experiência encantadora de muita beleza, de muito amor dos componentes por suas escolas. Não tem como não se emocionar. Que ela seja muito feliz durante a transmissão”, disse a apresentadora. Maju, então, celebrou:

“É uma missão que eu recebi com muito carinho. E tem a ver com a minha ancestralidade, com negritude, com a sabedoria do povo negro. Que é o Carnaval, a maior expressão da nossa cultura. A gente ficou um mês visitando, terças e quartas-feiras, os barracões das escolas de samba do Rio, conversamos com carnavalescos, diretores de harmonia, mestres de bateria… foi muito rico esse tour pelas escolas. O Alex é uma parceiro de primeira grandeza, acolhedor, vai ser incrível esse momento.”, comemorou a famosa.

Para Maju Coutinho, a emoção do Carnaval chega a ser maior do que a comoção do futebol. Ela destaca ainda, a intensidade colocada na preparação dos desfiles, que é algo que acontece durante o ano todo.

“Quem acompanha de perto a preparação das escolas de samba acredita em como aquilo é quase uma seita. Eu diria até que é mais forte do que a emoção e a comoção do futebol. Pelo que eu percebi nas visitas que fiz aos barracões e às quadras. Pra quem vê de fora, é a festa, a leveza, a alegria. Mas pra quem vê de dentro, vê muita disciplina, as pessoas seguindo ordens, cumprindo, fazendo com amor”, explicou.

Apaixonada por Carnaval, a apresentadora do ‘Fantástico’ mencionou ainda, alguns sambas-enredo que ela considera inesquecíveis.

“Acho que esse marcou muita gente: ‘Peguei um Ita no Norte’, do Salgueiro, de 1993. Um Carnaval que está na memória também por conta da sonoridade é ‘Bum Bum Praticumbum Prugurundum’, do Império Serrano, de 1982. E os carnavais de SP, porque sou paulistana. Eu ia à quadra da Nenê de Vila Matilde e tenho a lembrança da quadra da escola mais do que o desfile na avenida. Aquela bateria chegando na alma é inesquecível na memória carnavalesca de quem é paulistana”, relembrou.

Retorno do Carnaval no Brasil

Por fim, Maju Coutinho celebrou o retorno do Carnaval no Brasil após dois anos de pandemia. “O retorno da festa tem tudo para ser inesquecível. Como relatam ter sido o Carnaval de 1919 após a pandemia da gripe espanhola.”, lembrou.

“E todos cairão com avidez, com voracidade, para aproveitar essa retomada. Vários integrantes das escolas falam que não vão cantar o samba, vão berrar e tirar esse engasgo após a paralisação”, declarou ela.