Marcos Oliveira, que interpretou o personagem Beiçola em A Grande Família, usou as suas redes sociais para lançar uma vaquinha com o intuito de pagar as suas despesas. Em sua conta oficial do Facebook, o ator solicitou aos seus fã um financiamento coletivo para quitar os seus gastos pessoais durante a cirurgia de correção de fístula.
“Gente, precisei fazer esta vakinha virtual pois terei que me operar para corrigir uma fistula que tenho há anos. A cirurgia ainda não tem previsão de acontecer; aguardo o SISREG do RJ liberar. Enquanto isso, uso uma bolsa de colostomia, uma sonda urinária que além do incômodo, não permitem que eu trabalhe ou faço muitos movimentos. Quero e preciso trabalhar, mas até conseguir voltar e conseguir novos trabalhos, terei que custear toda minha vida, pagar minhas contas e tudo isso sem ter qualquer renda”, começou o artista .
“Não gostaria de chegar à este ponto, tenho muito amigos que ainda me ajudam, mas a situação do país e da cultura não está nada favorável. Preciso pagar as contas enquanto não posso trabalhar e oferecer minha arte para o público que sempre gostou do meu trabalho. Idoso neste país não tem sossego”, pediu o ator.
Até o exato momento a vaquinha criada por Marcos Oliveira arrecadou R$ 1,7 mil da meta de R$ 50 mil.
Perrengue financeiro
Há alguns meses, Marcos Oliveira abriu o jogo e contou o problema financeiro que vem enfrentando. Em entrevista para o podcast Só 1 Minutinho, o ator confessou que foi muito afetado pela falta de trabalho na pandemia e disse que estava se mantendo com a ajuda de um amigo próximo.
“Tenho um grande amigo que está na Europa e, de vez em quando, me ajuda comprando alguma coisa para eu comer. Um fã do interior de São Paulo fez uma vaquinha por lá e depositou um dinheiro para eu pagar minhas contas e ajudar na compra de comida também. Sou sozinho, não tenho família. Vivo apenas com minhas três cadelas. Não me chamam para nada, para nenhum trabalho. Quero ter oportunidade de fazer outras coisas”, contou o interprete de Beiçola.
“Vou dar entrada nos meus papéis agora no fim do mês, quando completo 65 anos. Quem sabe aí eu possa morar num sítio, construir minha casinha, ter uma horta. Mas não poderei parar de trabalhar. Só em farmácia gasto quase R$ 1 mil por mês”, disse ele.
Mineiro de Belo Horizonte, há 2 anos escrevendo para o
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