Pamella Holanda fala sobre agressão de DJ Ivis

Pamella Holanda no Encontro
Pamella Holanda no Encontro (Reprodução/TV Globo)

Pamella Holanda, de 27 anos de idade, participou do programa Encontro com Fátima Bernardes nesta terça-feira (13) e contou que as câmeras de segurança foram instaladas na casa com a chegada da filha, e que as agressões se iniciaram ainda quando ela estava grávida.

“Vejo as imagens e não acredito que é comigo”, disse ela . “Eu acreditava que o temperamento dele era aquele, acreditava que ele era assim”, falou.

A moça falou que não tinha feito a denúncia ainda por medo do que o artista podia fazer:

“Eu tinha medo de ser afetada pelo fato de ele ser conhecido, de ter influência… A gente vive num país machista e somos criadas nessa cultura machista. Tinha medo pelo fato de ele ser homem e eu mulher. Pensei: ‘eu tenho que provar que isso acontece, que ele faz isso comigo’. Porque se fosse só minha palavra contra a dele, eu ia viver tendo que provar”, declarou.

Escondeu de sua mãe

Ela revelou também que não se abriu em relação às agressões com a sua mãe:

“Ela soube presenciar, com o comportamento dele, sempre muito impaciente, intolerante. Ele não aceitava ser contrariado e ela já tinha presenciado antes. Nas imagens ela só coloca a mão na cabeça e diz: ‘vou acabar morrendo vendo isso”, recordou.

Sobre as imagens mostrada no vídeo, em que Pamella aparece sentada, a moça contou que estava com Covid-19:

“A Mel tinha um mês e quinze dias, eu estava com Covid, isolada, e todos os médicos me aconselhavam a amamentar, isso foi em dezembro. E aí saí do quarto para poder amamentar e ele [DJ Ivis] não queria porque disse que eu ia passar Covid para a neném. É a minha mãe no vídeo e ela não esboça nenhuma reação por medo dele”, esclareceu.

Primeiros momentos de agressões

 Sobre os momentos de dificuldades durante as agressões, ela contou em detalhes:

“O primeiro vídeo, em que estou no sofá, ele estava saindo de casa. Saí do quarto para amamentar a Mel e ele vem com a camisa. Insisto em amamentar a neném. E ele puxa meu cabelo… O primeiro foi em dezembro, quando tive Covid. E o segundo, em que ele me bate em cima do sofá, foi em fevereiro”, disse ela, que sempre temeu o comportamento do marido. “Eu tinha medo dele e tenho até hoje. O medo também dificultou a denúncia. Tanto o medo quanto a questão da dependência financeira. Como eu ia sair daquele relacionamento? Eu não tinha nenhum tipo de reserva”, disse ela.

Basta na relação

Pamella contou que deu um basta na relação:

 “Não tenho que fazer réplica sobre o que ele fala. Ele tentou justificar o injustificável fazendo com que as pessoas não acreditassem em mim. Para ele era louca, desequilibrada… São falas típicas, não tenho que falar sobre”, finalizou.