Roberto Justus sobre coronavírus: “me arrependo de ter subestimado”

Roberto Justus comentou sobre a pandemia do coronavírus (Foto: Reprodução)

No início da pandemia por conta do coronavírus, o empresário Roberto Justus deu uma declaração nas redes sociais que gerou burburinhos e indignações. Na época, o apresentador afirmou que se tratava de uma histeria, e que se continuasse da forma que estava, o Brasil iria quebrar. Nessa semana, o famoso mostrou que consegue enxergar por um outro lado e demonstrou arrependimento.

Eu me arrependo um pouco de ter subestimado a Covid, é um pouco pior do que eu imaginava”, iniciou o galã. “Eu leio bastante, me informo bastante e adoro uma coisa chamada estatística. A estatística está a favor para a gente dizer que não é tão dramático quanto se coloca. É muito ruim, muito preocupante, tem que fazer alguma coisa. Nós estamos falando de 20 milhões de contaminados ou mais, aí o número de mortes cai mais ainda na proporção [dos doentes], menos grave do que é colocado pela imprensa”, falou ele em entrevista à radio Jovem Pan.

Ele continuou e argumentou sobre as mortes no país. “Vocês podem checar isso, 650 mil mortes no mundo por gripe. Não estou falando das outras doenças, pois aí são milhões de pessoas que morrem. Agora, doenças respiratórias relacionadas à gripe matam 650 mil. No mundo, a Covid está está chegando nesse número quando completar um ano, tanto quanto as outras gripes e nunca parou o planeta. Por quê?”, questionou o artista, que ainda pegou outros países como referências.

Onde morrem as pessoas por causa das outras gripes? África, Ásia, América Latina, pessoas que não se vacinam nem se protegem. Como já tem vacina no primeiro mundo para elas, as pessoas não têm tanto medo. Quem morre é mais as pessoas das classes baixas, 60% a 70% das mortes são de pessoas menos favorecidas”, contou ele.

Por fim, Roberto afirmou que vem apoiando as ideias do presidente Jair Bolsonaro, em meio ao período de isolamento social. “Acho que o meio termo seria o ideal, só que estou um pouco mais para o lado do presidente, a não ser pelo fato de que talvez ele não sabe se expressar bem. Se nós olharmos os números como a imprensa faz questão de não olhar, sempre sendo muito pessimista, vamos ver que a grande maioria das pessoas são curadas, passam por isso sem grandes sequelas. Em uma sala de reunião hipotética dessas, eu ficaria no meio termo”, finalizou.