Shantal Verdelho abre o jogo sobre entrar em reality e relacionamento

Shantal Verdelho comentou sobre a carreira e maternidade (Foto: Reprodução)

Empresária de sucesso, a influenciadora Shantal Verdelho soma muitos fãs nas redes sociais e já passou por diversas experiências incríveis ao longo da carreira na internet e fora dela.

Em conversa exclusiva ao Entretê, ela comentou sobre maternidade, revelou se é uma mulher feminista, abriu o jogo sobre entrar em um reality show e ainda deixou uma dica importante.

 – Como você avalia a maternidade em sua vida? Te amadureceu bastante?

Shantal Verdelho: Eu tenho a certeza que foi a virada de chave para mim. Eu nunca me imaginei sendo mãe, isso era um sonho do Matheus, mas quando a gente ama alguém, o sonho do outro passa a ser o nosso. Sem sombra de dúvidas ter o Pippo e a Domenica foi a melhor coisa que me aconteceu. Hoje sou muito mais madura e responsável

-Qual dica daria para uma mamãe de primeira viagem?

Shantal Verdelho: A dica que eu daria pra uma mãe de primeira viagem é estudar alguns assuntos básicos. Ler um pouco do Google ou um livro. Por exemplo, o sono do bebê e como ele funciona, como deve ser, qual a necessidade do sono deles. Tem pais que não sabem que o bebê precisa tirar sonecas durante o dia e acham que tem que dormir somente à noite.

Só que isso faz com que ele fique muito estressado e, na maioria das vezes, ele não sabe dormir sozinho. E aí acaba que ele tem um acúmulo de cortisol que faz ter um efeito vulcânico, onde ele não vai conseguir dormir a noite e irá ficar muito irritado, chorando muito.

A introdução alimentar também é importante estudar, assim como a higiene. São diversos assuntos que são importantes que precisam ser estudados. Às vezes as pessoas fazem autoescola para aprender a dirigir mas quando vai ter e criar um ser humano, não sabe como agir.

Entrada em reality

– Entraria em um reality?

Shantal Verdelho: Eu realmente não sei. Não falaria um não sacramentado pois se fosse uma oportunidade muito incrível de trabalho para alavancar minha carreira e marcas, eu entraria. Mas sabemos que o reality é isso, né?

Às vezes eu posso falar alguma coisa e ser mal interpretada ou às vezes uma edição pode me levar para um lugar e acabar mostrando uma pessoa que eu não sou. Então, eu pensaria muito e só entraria se fosse realmente um reality que fosse mudar a minha vida e a vida da minha família.

– O que pensa sobre a cultura de cancelamento?

Shantal Verdelho: Eu acho que na maioria dos casos você se equaliza ao cancelado. Você vê uma pessoa fazendo algo ruim e aproveita para fazer ruim também. Então, isso te torna uma pessoa pior e não melhor, né? É claro que depende do caso do cancelamento, por exemplo, se for alguém que matou, estuprou, praticou racismo contra o outro e, algo que a sociedade não pode aceitar, é correto.

Mas há muitas coisas que estamos em desconstrução e acredito que precisamos orientar os outros ao invés de cancelar. Agora, uma coisa é a pessoa continuar batendo a tecla no mesmo erro e querendo continuar com certos comportamentos. Nesses casos, eu sugiro que você pare de seguir e ver essa pessoa e que ela pela solidão digital se sinta na obrigação de ir atrás de uma melhora, né? Mas cancelar eu não sou a favor não.

Relacionamento

– Na sua opinião, o que faz um relacionamento durar?

As discussões. Acho que vai contra o que a maioria das pessoas pensam, mas acredito que a falta de discussão é um grande perigo dentro dos relacionamentos. Se você não discute, acaba guardando várias coisas e emoções. Guardando isso, quando ocorre alguma discussão, qualquer palavra pode se tornar a gota d’água, e é muita coisa para resolver e conversar, vai para um lugar que não tem o que fazer e o casal se separa.

 -Se considera uma mulher feminista?

Shantal Verdelho: Sim. Me considero feminista, mas acho que sempre tem o que aprender, porque realmente viemos de uma educação e cultura patriarcal e machista muito enraizada. Às vezes nem percebemos mas estamos exigindo ou tendo atitudes e falas machistas. O meu intuito é que não haja mais machismo na nossa sociedade, mas eu não nenhuma mestre do feminismo. Eu diria que estou em aprendizado.